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INTRODUÇÃO À BIBLIA

INTRODUÇÃO À BIBLIA

INTRODUÇÃO À BIBLIA

 

 

O QUE É A BÍBLIA

 

Chama “Escrituras Sagradas”, “Sagradas Escrituras”, simplesmente “Escrituras” ou “Palavra de Deus”, a Bíblia se constitui na única regra de fé e prática.

É revelação de Deus à humanidade. Seu Autor é Deus mesmo. Seu real intérprete é o Espírito Santo. Seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. Esta atitude para com a Bíblia é de capital importância para o êxito no seu estudo. Nossa atitude para com a Bíblia mostra nossa atitude para com Deus. Sendo a Bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus. Ignorar a Bíblia é ignorar essa vontade. Certo autor anônimo corretamente declarou: “A Bíblia é Deus falando ao homem; é Deus falando através do homem; é Deus falando a favor do homem; mas é sempre Deus falando!”

 

“Que é a verdade?” perguntou Pilatos, e o tom de sua voz inferiu que em vão se buscaria essa qualidade. Se não houvesse um meio de chegar ao conhecimento de Deus, do homem e do mundo, Pilatos então teria razão. Mas não há razão de andar às apalpadelas nas dúvidas e no ceticismo. Porque existe um livro – as Sagradas Escrituras – que “podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (2 Tm 3.15)

 

Ao enaltecer a Bíblia como a Palavra de Deus, afirmou Thomas Broowne que as Escrituras Sagradas são a mais sublime e singular obra já produzida. Tudo nela é inigualável: estilo, graça e proposta. Sua excelência acha-se, porém, no fato de ela ser a Palavra de Deus.

À semelhança de Martinho Lutero, era Dietrich Bonhoeffer íntimo da Bíblia Sagrada. Certa feita, ele advertiu solene e severamente aos seus contemporâneos: “Não tente tornar a Bíblia importante; ela já é importante em si mesma”

É a Bíblia o único livro contemporâneo em todas as eras.

John Quincy Adams mostra uma singular admiração pelas Escrituras quer como obra literária, quer como obra de instrução espiritual: “Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos começam a Lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade. Há muitos anos que adoto o costume de ler a Bíblia toda, uma vez por ano”

“As histórias da Bíblia são um clássico da literatura universal. São as mais belas palavras que o homem um dia escreveu. Uma obra de arte do próprio Deus esculpida em papiros e pergaminhos. Imortalizada através dos séculos.”

A Bíblia contém a mente de Deus, a condição do homem, o caminho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos crentes. Suas doutrinas são santas, seus preceitos são justos, suas histórias verdadeiras e suas decisões imutáveis.
Leitor, leia-a para ser sábio, creia nela para estar seguro e pratique o que nela está escrito, para ser santo. Ela contém luz para dirigi-lo, alimento para sustê-lo, e consolo para animá-lo.

A Bíblia é o mapa do viajor, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o mapa do cristão. Por ela o Paraíso é restaurado, os céus abertos e as portas do inferno descobertas.
Cristo é o seu grande tema, e a glória de Deus a sua finalidade. A Bíblia deve encher a mente, governar o coração e guiar os nossos pés.
Leia-a leitor, lenta e freqüentemente, e em oração. É uma mina de riqueza, um paraíso de glória e um rio de prazer. É-lhe dada em vida, será aberta no dia do julgamento e lembrada para sempre. Ela envolve a mais alta responsabilidade, recompensará o mais árduo labor e condenará a todos quantos menosprezam seu sagrado conteúdo.

“As Sagradas Escrituras constituem o livro mais notável jamais visto no mundo. São de alta antigüidade. Contêm o registro de acontecimentos do mais profundo interesse. A história de sua influência é a história da civilização. os melhores homens e os mais sábios têm testemunhado de seu poder como instrumento de iluminação e santidade, e visto que foram preparadas por homens que “falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo”, a fim de revelar o “único Deus verdadeiro e Jesus Cristo a quem ele enviou”, ela possuem por isso os mais fortes direitos à nossa consideração atenciosa e reverente” – Angus-Green

Não devemos ler a Bíblia para encontrar erros nelas - o correto é ler a Bíblia para encontrar erros em nós.

Pedro escreveu que a nossa Esperança tem uma razão, e ela precisa ser conhecida. Daí a necessidade de questionarmos “Porque cremos no que cremos?”

Há muitos livros escritos contra a Bíblia. Por outro lado há grandes apologistas da fé Cristã, e uma quantidade inumerável de obras cristãs de alto nível e erudição, escritas por homens de Deus versados no conhecimento, tratando de diversas dificuldades bíblicas, mostrando que os "supostos erros" são apenas aparentes. De modo que o cristão não tem nenhum motivo de se envergonhar da sua Bíblia. Ela resiste a qualquer investida e ataque. Os séculos se passam... Mas a Bíblia continua batendo os recordes de tradução venda e divulgação em todos os tempos e em todo mundo.

 

 

AS ORIGENS DA BÍBLIA

 

  1.                                      I.      O que é a Bíblia.
    1. 1.      Teorias:

(1)   Racionalismo:

  • Em sua forma extrema. Nega a possibilidade de qualquer revelação sobrenatural.
  • Em sua forma moderada. Admite a possibilidade de revelação divina, mas essa revelação fica sujeita ao juízo final da razão humana.

(2)   Romanismo. A Bíblia é um produto da igreja; por isso a Bíblia não é a autoridade única ou final

(3)   Misticismo. A experiência pessoal tem a mesma autoridade da Bíblia.

(4)   Neo-ortodoxia. A Bíblia é uma testemunha falível da revelação de Deus na Palavra, Cristo.

(5)   Seitas. A Bíblia e os escritos do líder ou fundador de cada religião possuem igual autoridade.

(6)   Ortodoxia. A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática.

  1. Etimologia do Termo: O vocábulo “Bíblia” significa “coleção de livros pequenos”
  • Biblos: Era a folha de papiro preparada para escrita.
  • Biblion: Um rolo pequeno de papiro, o termo aparece em Lc 4.17; Jo 20.30
  • Bíblia: Vários rolos. Aparece com este significado em Lc 4.17; Jo 20.30
  1. 3.      Definição Teológica.
  • “É a revelação de Deus à humanidade. O Autor da Bíblia é Deus; seu real interprete é o Espírito Santo, e seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo.”
  • A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Não é um mero repositório das apalavras de Deus. A Bíblia é a Palavra de Deus.

 

  1.                                   II.      A Origem do Nome Bíblia.
  • A palavra portuguesa “Bíblia” vem do grego “biblia”, que é o plural de biblion – “livro”. Essa palavra deriva-se originalmente da cidade fenícia de Biblos (no Antigo Testamento, Gebal), que era um dos antigos e importantes centros produtores de papiro.
  • Este nome consta na capa da Bíblia mas não o vemos através do volume sagrado.foi primeiramente aplicado às Escrituras por João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla (347-407 d.C)

 

  1.                                III.      Bíblia – Palavra de Deus Escrita.

 

  1. 1.      A Ordem para que se escrevesse a Bíblia. Deus ordenou a Moisés:”Escreve isto para memória num livro” (Êx 17.14). Essa mesma ordem foi repetida ao longo de 1.600 anos para cerca de 40 homens escolhidos por Deus (Is 34.16)

 

  1. 2.      Métodos da Revelação Divina:

 

(1)   Através de uma Ordem de Deus: “Escreve num livro todas as palavras que te tenho dito (Jr 30.2; 36.2;HC 2.1,2)

(2)   Através de uma Inspiração Divina Repentina: “Veio a mim a palavra do Senhor” (Jr 1.4; Mq 1.1; Is 1.2)

(3)   Através de Registros Diários: Outros registraram acontecimentos, assim como se escreve memória histórica (Êx 17.14)

(4)   Através de Exaustiva Pesquisa: Outros examinaram minuciosamente aquilo sobre o qual receberam a direção para escrever (Lc 1.3).

(5)   Através de Revelações (At 22.14-17; Gl 1.11,12,15,16; Ef 3.1-8;Dn 10.1)

(6)   Através de Sonhos e Visões (Dn 7.1; Ez 1.1; 2 Co 12.1-3)

Mas todos escreveram o que receberam pela inspiração do Espírito Santo, e podiam dizer: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei” (1Co 11.23; 15.3)

 

  1. 3.      A Necessidade de se registrar a Palavra de Deus.

É razoável que sua mensagem tomasse forma de livro. Como disse o Dr. Keyser: “Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração a geração.

As Vantagens de uma Revelação Escrita:

(1)   Precisão. Uma das vantagens da linguagem escrita sobre os demais veículos de comunicação é a precisão.

(2)   Permanência: Constitui meio pelo qual se pode preservar o pensamento ou a expressão sem que os percamos por lapsos da memória.

(3)   Objetividade: A expressão escrita carrega consigo uma marca de irrevocabilidade extrínseca a outras formas de comunicação. A palavra escrita combate a má interpretação e a má transmissão da mensagem.

(4)   Disseminação. É a capacidade de propagação, ou disseminação.Em geral a tradição oral tende a sofrer corrupção.Deus escolheu um modo exato de transmitir sua Palavra.

 

  1.                                IV.      Materiais e Instrumentos de Escrita da Bíblia.
    1. 1.      Materiais de Escrita:

(1)   Tabuinhas de barro. Eram usados não só na antiga Suméria, já em 3.500 a.C, como também por Jeremias (Jr 17.13) e por Ezequiel (Ez 4.1)

(2)   Papiro. O papiro era extraído de uma planta aquática desse mesmo nome (Êx 2.3; Jó 8.11; Is 18.2; 2 Jo 12) – De papiro deriva o termo papel. Seu uso na escrita vem de 3000 a.C., no Egito.

(3)   Pedras.Também eram usadas para fazer inscrições na Mesopotâmia, no Egito e na Palestina (ex.: código de Hamurábi, a pedra de Roseta, e a pedra Moabita)

(4)   Metal. (Êx 28.36; Jó 19.24; Mt 22.19,20)

(5)   A Cera. (Is 8.1; 30.8; Hb 2.2; Lc 1.63)

(6)   Pedras preciosas (Êx39.6-14)

(7)   Velinho, Pergaminho e couro: São palavras que designam os vários estágios de produção de um material de escrita feito de peles de animais. O pergaminho é a pele de animais, curtida e preparada para escrita. É material superior ao papiro, porém de uso mais recente. Teve seu uso generalizado, a partir do início do Século I, na Ásia Menor.É também citado na Bíblia (2 Tm 4.13)

 

  1. Instrumentos de Escrita:

(1)   O estilete. Instrumento em formato de pontalete triangular com cabeçote chanfrado, com que se escrevia. Era usado de modo especial para fazer entalhes em tabuinhas de barro ou de cera, sendo às vezes denominado pena pelos escritores bíblicos (Jr 17.1)

(2)   O Cinzel. Era usado para fazer inscrições em pedra (Js 8.31,32). Jó refere-se ao cinzel denominando-o “pena de ferro” (Jó 19.24)

(3)   Pena. Era usada para escreverem papiro, em couro, em velinho e em pergaminho (3 Jo13)

(4)   Canivete. Era usado para afiar a pena.

(5)   A Tinta: Era uma mistura de carvão e uma goma arábica.

 

  1.                                   V.      O Tipo de Escrita da Bíblia.
    1. Uncial. É o manuscrito que contém só maiúsculas.
    2. Cursivo. O que contém só minúsculas.

 

  1.                                VI.      Formatos Primitivos da Bíblia.

 

  1. Rolos. Era feito de papiro ou pergaminho. Era preso a dois cabos de madeira para facilidade de manuseio. Naquele tempo ninguém podia conduzir pessoalmente a Bíblia como fazemos hoje. O que tornou isso possível foi à invenção do papel no Século II pelos chineses, e a do prelo de tipos móveis pelo alemão Johann Gutenberg em 1450 d.C.
  2. Códice. É uma obra no formato de livro, de grandes proporções. A palavra livro vem do latim líber, que significou primeiramente casca de árvore, depois livro.

 

  1.                             VII.      Os Manuscritos da Bíblia.
    1. Manuscritos originais, isto é saídos das mãos dos escritores, não existe nenhum conhecido no momento. Deus na sua providência permitiu isso. Se existisse algum, os homens o adorariam mais do que ao seu divino Autor. (Ler 2 Rs 18.4; Dt 34.5,6 e Jd 9).Além disso, temos a considerar o seguinte, historicamente:

 

(1)   Era costume dos judeus enterrar os manuscritos estragados pelo uso ou qualquer outra causa, para evitar sua mutilação, profanação e interpolação espúria.

(2)   Os reis idólatras e ímpios destruíram muitos manuscritos, contribuindo para isso.

  • Veja o caso descrito em (Jr 36.20-26).
  • Antíoco Epifânio, rei da Síria (175-164 a. C), durante seu reinado extremamente cruel, decidiu exterminar a religião judaica, assolou Jerusalém em 168 a.C., profanando o templo e destruindo todas as cópias que achou das Escrituras.
  • Nos dias do Imperador Romano Deoclesiano (284-305 d.C), os perseguidores destruíram quantas cópias acharam das Escrituras. Durante 10 anos Deoclesiano mandou vasculhar o império visando destruir todos os escritos sagrados. Chegou a crer que tivesse destruído tudo, pois mandou cunhar uma moeda comemorando tal vitória.
  1. Cópias de Manuscritos Originais: Há inúmeras, em várias partes do mundo. Eles harmonizam-se admiravelmente, assegurando-nos assim da sua autenticidade. Os manuscritos bíblicos são indicados pela abreviatura MS.

 

  1.                          VIII.      Os Escritores da Bíblia.

 

Os Hagiógrafos (do grego hagiógraphos – autor inspirado dos livros da Bíblia)

A existência da Bíblia, abrangendo seus escritores, sua formação, preservação e transmissão, só pode ser explicada como milagre, ou melhor: Deus sendo seu autor. Foram cerca de 40 os escritores da Bíblia. Deste modo, a Palavra Escrita foi-nos dada por canais humanos, assim como o foi a Palavra Viva – Cristo (Ap 19.13). Esses homens pertenceram às mais variadas profissões e atividades. Escreveram e viveram distantes uns dos outros em épocas e condições diferentes. Levaram 1.500 anos para escrever a Bíblia. Apesar de todas essas dificuldades, ela não contém erros nem contradições. Há sim dificuldades na compreensão, interpretação, tradução, aplicação, mas tudo isso do lado humano, devido a nossa incapacidade em todos os sentidos.

 

 

 

TÍTULOS, SÍMBOLOS E LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA

                                                                                              

I. Títulos e Símbolos da Bíblia.

1. Títulos:

(1) Nomes Canônicos (que aparecem no Texto Sagrado)

1- Escrituras ou Sagradas Escrituras (Mt 21.42; Rm 1.2)

2- Livro do Senhor (Is 4.16)

3- A Palavra de Deus (Mc 7.13; Hb 4.12)

4- Oráculos de Deus (Rm 3.2)

5- A Escritura de Deus (Êx. 32:16)

6- As Sagradas Letras (2 Tim. 3:15)

7- A Lei (Mat. 12:5)

8- A Escritura da Verdade (Dan. 10:21)

9- As Palavras de Vida (At. 7:38)

10- Palavra (Lc 11.28; Fp 2.16)

11- Rolo do Livro (Sl 40.7)

 

(2) Nomes Extra-Canônicos (que não constam no Texto Sagrado)

1- Bíblia.

2- Divina Literatura. Era assim que a chamavam os “pais da igreja”.

3- Biblioteca Divina – Era como Jerônimo se referia à Bíblia.

4- Cânon: A coleção completa dos livros divinamente inspirados constituindo a Bíblia.

 

2. Símbolos:

(1) Uma Luz: «Uma luz para o meu caminho» (Sal. 119:105). A mente e o coração do homem vivem em trevas, portanto, o homem natural não pode conhecer as coisas de Deus, «porque elas se discernem espiritualmente» (I Cor. 2:14). Eis a necessidade da luz.

(2) Um Espelho: Em Tiago 1:23, a palavra é comparada a um espelho: «Quem ouve a palavra e não a pratica, é semelhante a um homem que mira no espelho o seu rosto.» Ela nos mostra o que somos.

(3) Uma Pia: «Purificando-a com a lavagem da água pela palavra» (Ef. 5:26). A figura é da pia em que os sacerdotes se lavam antes de entrar no santuário para servirem a Deus. Neste sentido nos mostra como podemos ser limpos de nosso pecado. «Já estais limpos pela palavra» (João 15:3).

(4) Uma Porção de Alimento: «As palavras da sua boca prezei mais do que meu alimento» (Jó 23:12). Sabemos que há diversas qualidades de alimentos. A Bíblia trata das qualidades necessá¬rias para os crentes: (1) Leite para as crianças (I Cor. 3:2); (2) Pão para os famintos (Deut. 8:3); (3) Alimento forte para os homens (Heb. 5:12, 14); (4) Mais doces do que o mel (Sal. 19:10).

(5) Ouro Fino: «Mais desejáveis são do que o ouro fino» (Sal. 19:10).

(6) Fogo: «Não é a minha palavra como o fogo, diz o Senhor...» (Jer. 23:29).

(7) Um martelo: «... e como um martelo que esmiúça a penha?» (Jer. 23:29).

(8) Uma Espada: «A espada do espírito, que é a Palavra de Deus» (Ef. 6:17).

 

II. Línguas Originais da Bíblia.

 

Deus não inspirou a Bíblia na língua portugue¬sa, embora tenhamos a Bíblia inspirada em vernáculo nosso. Originalmente a Bíblia fora escrita em três línguas, a saber: hebraica, aramaica e grega. Esta era a língua do Novo testamento. Alguns comentadores dizem que provavelmente Abraão deixou de usar a velha língua semítica — A caldaica — a qual era a da sua própria terra (Gên. 12:1-5), quando saiu de Ur, e adotou a língua dos cananeus, em cujo meio foi morar. A sua descendência — os hebre¬us — mais tarde, durante o cativeiro em Babilô¬nia, deixou de falar a língua hebraica e adotou a caldaico-aramaica, a qual continuou a ser fala¬da até os tempos de Jesus Cristo.Esta língua cananéia, que Abraão usou, era, provavelmente, a mesma ou alguma forma dela, que foi conhecida mais tarde como hebraica. Parece que a língua hebraica foi chamada «a língua de Canaã» (Is. 19:18).

 

As traduções só conservam a inspiração quando reproduzem fielmente o original.

1. Antigo Testamento.

(1) Hebraico. O hebraico é a língua principal do Antigo Testamento, especialmente adequada para a tarefa de criar uma ligação entre a biografia do povo de Deus e o relacionamento com esse povo. É uma língua pictórica, expressa-se mediante metáforas vívidas e audaciosas, capazes de desafiar e dramatizar a narrativa dos acontecimentos. É uma língua pessoal, apela diretamente ao coração e às emoções, e não apenas à mente e à razão. É uma língua em que a mensagem é mais sentida que meramente pensada.

(2) Aramaico. O aramaico se tornou a língua geral de todo o Oriente Próximo. As passagens do Velho Testamento que não são escritas em hebraico são as seguintes: Esdras 4:8 a 6:18 e 7:12-26, Jeremias 10:11 e Daniel 2:4 a 7:28. Estas são escritas no dialeto caldaico. Este fenômeno se explica pela residência de Daniel e Esdras na Babilônia e as suas relações com os governadores desses países.

 

2. Novo Testamento.

Os livros do Novo Testamento foram escritos originalmente na língua grega, conhecida como helênica, porque os gregos eram chamados hele¬nos ou o povo de Helas. Depois da grande conquista de Alexandre Magno, rei da Macedô¬nia, filho de Filipe e de Olímpia, a língua grega, numa forma helênica, espalhou-se em toda parte do Egito e do Oriente, e tornou-se a língua vernácula dos hebreus que residiam nas colônias de Alexandria e outras partes.

 

(1) Grego Koiné. Até fins do século XIX, cria-se que o grego do Novo Testamento era a “língua especial” do Espírito Santo, mas a partir de então essa língua tem sido identificada como um dos cinco estágios do desenvolvimento da língua grega. O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialeto popular do homem da rua, dos co¬merciantes, dos estudantes, que todos podiam entender: era o "Koiné". Este dialeto formou-se a partir das conquis¬tas de Alexandre, em 336 a.C. Nesse ano, Alexandre subiu ao trono e, no curto espaço de 13 anos, alterou o curso da história do mundo. A Grécia tornou-se um império mun¬dial, e toda a terra conhecida recebeu influência da língua grega. Deus preparou, deste modo, um veículo lingüístico para disseminar as novas do Evangelho até os confins do mundo, no tempo oportuno. O grego do Novo Testamento adaptou-se de modo adequado à finalidade de interpretar a revelação de Cristo em linguagem teológica. Tinha recursos lingüísticos especiais para essa finalidade por se um idioma intelectual. Era um idioma da mente, mais do que do coração, e os filósofos atestam isso amplamente. O grego tem precisão técnica de expressão não encontrada no hebraico. Além disso, o grego era uma língua quase universal.

(2) Aramaico. Algumas expressões em aramaico no Novo Testamento:

• “Eli, Eli, lema sabactâni” (Mt 27.46): “Deus meu, Deus meu porque me desamparastes”

• “Talita Cumi” (Mc 5.41): “Filhinha, Levanta-te.”

• “Efatá” ((Mc 7.34): “Abra-te”

• “Bar”: “Filho” aparece em alguns nomes como: Barnabé, Barsabás, Bartolomeu. (Mc. 10.46; At 1.23; Mt 10.3)

• “Aba”: Era um vocábulo hebraico-caldaico (aramaico), que significa “pai” ou “meu pai” e é usado junto com a palavra Pai, para exprimir invocação filia a Deus (Mc 14.36; Rm 8.15; Gl 4.6). Foi proibido aos servos usá-la ao dirigirem-se ao pai de família, porquanto tal palavra era privativa dos filhos. Esta palavra tem cor divina no Nov Testamento.

(3) Latim. Alguns termos e Nome em latim no Novo Testamento:

• Centurião, tributo, legião, denário, Cornélio. A inscrição trilíngüe em cima da cruz estava escrita em hebraico, grego e latim

 

A verdade do Antigo Testamento a respeito de Deus foi revelada inicialmente a uma nação, Israel, em sua própria língua, o hebraico. A revelação completa, dada por Cristo, no Novo Testamento, não veio de uma forma tão restrita. Em vez disso, a mensagem de Cristo deveria ser anunciada no mundo todo: “... em seu nome se pregará o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24.47)

 

Bibliografia.

A Bíblia – E como chegou até nós – John Mein

Introdução Bíblica – Norman Geisler

A Bíblia através dos Séculos – Antonio Gilberto

 

 

EVIDÊNCIAS DA ORIGEM DIVINA DA BÍBLIA

 

Que as Escrituras são de origem divina é assunto resolvido. Deus na sua Palavra é testemunha concernente a si mesmo. Quem tem o Espírito de Deus deposita toda confiança nela como a Palavra de Deus, sem exigir provas nem argumentar. Tudo nela é inigualável: estilo, graça e proposta. Sua excelência acha-se, porém, no fato de ela ser a Palavra de Deus. Apresentamos algumas provas da Bíblia como a Palavra de Deus, não para crermos que ela é divina, mas porque cremos que ela é divina.

 

  1.                                      I.      Evidência da Inspiração da Bíblia (2 Tm3. 16; 2Pe 1.21)

Essa inspiração da Bíblia é plenária, e inclui as próprias palavras no original. Deus inspirou não só as idéias na mente do escritor, mas também as palavras. (1 Co 2.13; Hb 1.1; 2 Pe1. 21)

 

  1.                                   II.      Evidência da Perfeita Unidade e Harmonia da Bíblia

Há unidade e harmonia doutrinária na mensagem da Bíblia. Sendo humana, ela é sujeita às leis da língua e literatura e, sendo divina, pode ser compreendida somente por homens espirituais. Os autores humanos fornecem variedade de estilo e matéria. O autor divino garante unidade de revelação e ensino.

 

  1.                                III.      Evidências da Autoria Divina.

Deus é o único que pode ter sido o autor da Bíblia.

  1. Homens ímpios. Jamais iriam produzir um livro que sempre os está condenando. Também, ele trata de fatos anteriores ao home.
  2. Homens justos e piedosos. Jamais cometeriam o crime de escrever um livro e fazerem o mundo crer que o mesmo fosse obra de Deus.
  3. Os judeus – Guardiões da Bíblia. Jamais poderiam ser os autores da mesma, pois ele sempre condena suas transgressões, pondo seus delitos a descoberto. Por outro lado, se eles tivessem podido mexer nela, teriam apagado todos esses males, idolatria e rebeliões contra Deus, registrados em seus textos.
  4. Anjos. Também não podem ter sido seus autores, porque ela discorre sobre fatos anteriores a eles.

 

  1.                                IV.      Evidência da Aprovação de Jesus.
    1. Jesus leu-a e tomou-a como base de sua pregação e ensino.

(1)   Pregação (Lc 4.16-21)

(2)   Ensino (Lc 24.27)

  1. Jesus usou-a contra o diabo (Mt 4.3-11)
  2. Jesus chamou-a “A Palavra de Deus” (Mc 7.13; Jo 17.17)
  3. Jesus observou-a e cumpriu-a em sua vida (Mt 3.15; 5.17)

 

  1.                                   V.      Evidência do Testemunho do Espírito Santo.
    1. 1.      Testimonium Spiritus Sancti Internum (lat.): Testemunho Interior do Espírito Santo – Obra sobrenatural do Espírito Santo que atesta ao pecador arrependido ser este filho de Deus. Esta evidência, que fundamenta a certeza de vida eterna, é um dos resultados do nono nascimento.
    2. 2.      Quem aceita Jesus como Salvador, automaticamente aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus. Porque isso? Porque o mesmo Espírito de Deus que convence o pecador (Jo 16.8) e testifica no crente que este é agora filho de Deus (Rm 8.16), testifica também no mesmo crente que a Bíblia é a Palavra de Deus para ele (Jo 7.7)

 

  1.                                VI.      Evidência do Cumprimento das Profecias da Bíblia. A Bíblia é um livro de profecias. Profecias de dois tipos: Tipológicas e literais. As primeiras expressas através de tipos; as segundas em linguagem literal, direta. Inúmeras profecias bíblicas estão sendo cumpridas, outras aguardam cumprimento:

 

 

  1.                             VII.      Evidência do Efeito e Influência da Bíblia em Indivíduos e Nações.

Vários códigos já escreveram os homens ao longo de sua história. Hamurabi, buscando disciplinar seus contemporâneos, prescreveu-lhes uma série de leis e ditames. Preocupação semelhante acometeu o chinês Confúcio. E os estatutos de Drácon? E as Doze Tábuas de Roma? Tais iniciativas, porém, não puderam melhorar a índole dos filhos de Adão. (Rm 1.26) Apalavra de Deus, entretanto, prescreve-nos leis tão alta e sublimes que, prova-nos a história, transformam não apenas o homem como a sociedade. “O Deus da Bíblia, e nenhum outro, pode satisfazer as necessidades humanas. Seu código moral atravessou durante séculos as chamas da controvérsia, mas não ficou nem mesmo com cheiro de queimado” D.J. Burrell

O mundo é hoje melhor por causa da Bíblia. Ela é conhecida pelo caráter que molda. A poderosa influência da Bíblia tem transformado multidões de pessoas em todos os tempos em todas as partes do mundo. Nenhum outro livro tem tal poder de transformar nações para o bem. É a Bíblia o modelador do verdadeiro caráter. É a Bíblia o único livro contemporâneo de toda a humanidade em todas as eras. John Quincy Adams disse: “Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que, quanto mais cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado espero que eles serão cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da sociedade.”

As Escrituras são de suma importância para a solidificação de nossa sociedade. “A Bíblia é uma janela na prisão deste mundo, através da qual podemos olhar para a eternidade” – Timothy Dwight

 

 

 

A BÍBLIA E A SUA ESTRUTURA

 

Introdução:

 

A harmonia e unidade das Escrituras se constituem num milagre singular. Neste particular a Bíblia não tem nenhum paralelo com a literatura humana, visto que todas as condições humanamente falando, não apenas são desfavoráveis, mas fatal a tal combinação.

  1.                                      I.      A Unidade Física da Bíblia
    1. O Fato da Harmonia da Bíblia. Apesar de todas as diversidades e adversidades envolvidas na composição da Bíblia, ela é um só livro, obra de um só Autor Divino, tem um só alvo e propósito divino: a redenção dos homens. O próprio livro é tão grande milagre como qualquer relato nas suas páginas.
    2. 2.      Pormenores Harmonia das Escrituras.

(1)   Os Escritores.

1-      Número: Cerca de 40 autores.

2-      Profissão e ofício: Moisés foi príncipe e legislador, Josué foi um valoroso soldado, Davi e Salomão foram reis e poetas, Isaías, estadista e profeta, Daniel ministro de Estado na Babilônia, Jeremias a Zacarias sacerdotes e profetas, Amós, agricultor e vaqueiro, Pedro, Tiago e João, pescadores, Mateus, funcionário público, Lucas médico e historiador, Paulo, teólogo e erudito.

3-      Caráter: “Pois a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens santos da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito de Deus.” (2 Pe 1.21)

(2)   As Condições. Moisés escreveu os seus livros nas solitárias paragens do deserto durante a peregrinação do Egito para Canaã. Jeremias, nas trevas e imundícies dum cárcere. Davi nas campinas e elevações dos campos. Paulo escreveu suas epístolas ora em prisões, ora em viagens. João escreveu o Apocalipse na ilha de Patmos quando exilado por causa do testemunho de Jesus Cristo.

(3)   As Circunstâncias. Foram as mais diversas: Partes dos escritos do rei Davi foram feitos no calor das batalhas, enquanto que Salomão escreveu na paz e conforto dos seus palácios, Josué escreveu o seu livro em meio às alegrias da conquista da Canaã.

 

  1. 3.      Razão da Harmonia das Escrituras.

(1)   A Confusão do Homem e a Harmonia Divina.

Imaginemos 40 dos melhores escritores da atualidade, providos de todos os recursos necessários, isolados uns dos outros, em circunstâncias as mais diversas, cada um com a missão de escrever um livro que juntado aos demais livros formasse um todo perfeito e harmônico. Qual seria o resultado de tão empreendedor esforço? Teríamos algo semelhante uma cocha de retalhos, de cores e texturas diferentes. Seria uma verdadeira miscelânea. Pois bem, imaginemos isto acontecendo nos antigos tempos em que os livros da Bíblia foram escritos. A confusão seria muito maior.

(2)   A Catedral da Revelação Divina.

A Bíblia é uma majestosa catedral. Muitos edificadores humanos, cada um por sua vez, contribuíram para a estrutura. Mas, quem é o arquiteto? Que mente uma foi aquela que planejou e enxergou o edifício completo, antes que Moisés tivesse escrito aquelas primeiras palavras do Gênesis, as quais, não por acidente, mas tendo o propósito de gravar nome, do arquiteto no vestíbulo, são estas: “No princípio, Deus”

  1. 4.      Dificuldades da Harmonia das Escrituras.

Se alguma falha for encontrada na Bíblia, Serpa sempre do lado humano, como tradução mal feita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem estuda falsa aplicação quanto aos sentidos do texto, etc. Portanto quando encontrarmos na Bíblia um trecho discrepante, não pensemos logo que é erro! Saibamos refletir como Agostinho, que disse: “Num caso desse, deve haver erro do copista, tradução malfeita do original, ou então sou eu mesmo que não consigo entender”

 

  1.                                   II.      A Estrutura da Bíblia
    1. A Divisão em partes principais. As Sagradas Escrituras compõem-se de duas partes: O Antigo e o Novo Testamento. Todos os 66 livros da Bíblia juntos contem a revelação de Deus aos homens.

(1)   O velho e o Novo Testamento completam-se um é a preparação, o outro a realização.

(2)   Estudiosos frisaram a unidade existente entre esses dois testamentos da Bíblia sob o aspecto da Pessoa de Jesus Cristo, que declarou ser o tema unificador da Bíblia. Assim Cristo se esconde no Antigo Testamento e é desvendado no Novo.

  1. A Divisão em Capítulos. Foi dividida em capítulos em 1250 d.C, por Hugo de SanitCher, abade dominicano.
  2. A Divisão em versículos. Foi dividida em versículos em duas etapas: o Antigo Testamento em 1445 pelo Rabi Nathan; o Novo Testamento em 1551por Robert Stevens.
  3. 4.      A Classificação dos Livros.

A classificação dos livros do Antigo Testamento, por assuntos, vem da Versão Septuaginta através da Vulgata (Os livros não estão em ordem cronológica)

(1)   Antigo Testamento.

  • Pentateuco. 5 Livros: De Gênesis a Deuteronômio. Tratam da Criação e da Lei.
  • Livros Históricos. 12 Livros: De Josué a Ester. Contêm a história do povo escolhido – Israel.
  • Livros Poéticos. 5 Livros: De Jó a Cantares.
  • Livros Proféticos. 17 Livros:

1-      Profetas Maiores. 5 Livros: De Isaías a Daniel.

2-      Profetas Menores. 12 Livros: De Oséias a Malaquias.

Os nomes “maiores” e “menores” referem-se ao volume dos livros.

(2)   Novo Testamento.

  • Biografia. 4 Livros: Mateus, Marcos, Lucas e João. Os três primeiros são chamados Sinóticos devido ao paralelismo que apresentam.
  • História. É o Livro de Atos dos Apóstolos. Registra a história da Igreja Primitiva, seu viver e agir. O livro mostra que o segredo do progresso da Igreja é a plenitude do Espírito Santo.
  • Epístolas. 21 Livros. Doutrinas – De Romanos a Judas.
  • Profecia. É o Livro de Apocalipse. Esta palavra significa Revelação. Trata da volta pessoal do Senhor Jesus à terra, isto é, sua revelação, sua manifestação visível; O Apocalipse é o inverso do livro do Gênesis. La narra como tudo começou; aqui, como tudo findará.
  1. A Bíblia Hebraica. Corresponde ao nosso Antigo Testamento e está dividida assim:

(1)   A Lei. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

(2)   Os Profetas.

1-      Profetas Anteriores. Josué, Juízes, Samuel e Reis.

2-      Profetas Posteriores. Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze Profetas Menores.

(3)   Os escritos:

1-      Livros Poéticos. Salmos, Provérbios e Jó.

2-      Cinco Rolos. O Cântico dos cânticos, Rute, Lamentações, Ester, Eclesiastes.

3-      Livros Históricos. Daniel, Esdras-Neemias, Crônicas.

 

  1.                                III.      O Tema Central de todos os Livros da Bíblia
    1. Jesus o Tema Central de Toda a Bíblia. É o Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo no-lo declara em Lucas 24.27,44 e João 5.39. Considerando Cristo como tema central da Bíblia, os 66 livros podem ser resumidos em 5 palavras, todas referentes a Cristo, assim:

(1)   Preparação. Todo o Antigo Testamento trata da preparação do mundo para o advento de Cristo.

(2)   Manifestação. Os Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo, como Redentor.

(3)   Propagação. Os Atos dos Apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.

(4)   Explanação. As Epístolas tratam da explanação de Cristo. São os detalhes da doutrina cristã.

(5)   Consumação. O Apocalipse trata de Cristo consumando todas as coisas.

  1. 2.      Jesus o Tema Central de cada Livro da Bíblia.

(1)   Jesus no Antigo Testamento.

1-      Jesus no Pentateuco. Ele é descendente da mulher, o Cordeiro Pascoal, o Sacrifício pelo pecado, Aquele que foi levantado para nossa cura e redenção, o Verdadeiro Profeta.

2-      Jesus nos Livros Históricos. O capitão da nossa salvação, o nosso Juiz e Libertador, o nosso Parente Resgatador, o nosso Rei Soberano, o Restaurador de nossas vidas, e a divina corte de apelação das causas perdidas.

3-      Jesus nos Livros Poéticos. O nosso Redentor que vive, o nosso Socorro e Alegria, a Sabedoria de Deus, o Alvo Verdadeiro e o Amado da nossa alma.

 

4-      Jesus nos Livros Proféticos. O Messias, O Renovo, o Folho do Homem, o Marido Fiel, O Restaurador Benevolente, o Lavrador Divino, o nosso Salvador Imutável, a nossa Ressurreição e Vida, a Testemunha Fiel, a nossa Fortaleza, o Deus da nossa salvação, o Senhor Zeloso, o Desejado das Nações, o Pastor ferido, o Sol da Justiça.

(2)   Jesus no Novo Testamento.

1-      Jesus nos Evangelhos – A Vida de Jesus. – Ele é o Rei, o Messias, o Servo Sofredor, o Filho do Homem e o Filho de Deus.

2-      Jesus em Atos dos Apóstolos – A Igreja de Jesus. – Ele é o Senhor Redivivo.

3-      Jesus nas Epístolas – A Doutrina de Jesus. – Ele é a Nossa Justificação, a nossa Suficiência, o nosso Libertador do jugo da Lei,o nosso Tudo em todas as coisas, a nossa Alegria, a nossa Vida, Aquele que há de vir, o nosso Mestre ,Exemplo e Modelo, o nosso Intercessor junto ao Pai. A Pedra Preciosa, o nosso caminho, Aquele que ha vir com milhares dos seus santos e anjos.

4-      Jesus no Apocalipse – A Revelação de Jesus. Ele é Triunfante Rei dos reis e Senhor dos Senhores.

 

 

 

Entendes tu o que lês? (At 8.30)

 

COMO ENTENDER A BÍBLIA

 

Introdução: As Verdades Bíblicas precisam ser entendidas:

 

  • Devemos amar a Deus de “Todo o coração” e também de “todo o entendimento” (LC 10.27)
  • A mensagem profética precisa ser entregue com clareza (HC 2.2; 1 Co 14.6-10, 23-25)
  • Quando a Palavra não é entendida – o maligno entra em ação, arrancando-a do coração (Mt 13.19)
  • Jesus se referindo a Bíblia disse: “Quem lê, entenda” (Mt 24.15)
  • O eunuco só foi salvo quando entendeu o significado das Escrituras, habilmente delineada por Filipe (At 8.30-39)
  • Mesmo pregadores experientes precisam fazer uma reciclagem, atualizando seus conhecimentos (At 18.24-28)
  • O culto cristão há de ser não somente espiritual, senão também racional (Rm 12.1)
  • A questão não é saber apenas “O QUE RESPONDER” (1 Pe 3.15), mas também “COMO RESPONDER” (Cl 4.6)
  • Os crentes novos convertidos devem ser ensinados (Mt 28.20) e os veteranos tem a obrigação teológica de serem experientes na Palavra (Hb 5.11-14)
  • Manejar bem a Bíblia é um dos pré-requisitos do obreiro aprovado (2 Tm 2.15).

Aplica-te! (1 Tm 4.13)

 

COMO PODEMOS ENTENDER A BÍBLIA?

 

  1. 1.      Através da Leitura Bíblica (Mt 24.15)

(1)   Uma leitura diária (Sl 1.2; Dt 17.19). Leia a Bíblia todos os dias.

(2)   Uma leitura integral (Js 1.8). Ouça a voz de Deus falando contigo através de cada livro da sua Palavra. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede de Deus” (Mt 4.4)

(3)   Uma leitura persistente (1 Tm 4.13)

 

  1. 2.      Através da Oração (Jr 33.3) – A Bíblia é um manual de oração, ela nos leva à orar, e a oração nos conduz a Palavra de Deus. Quando oramos, falamos com Deus, quando lemos a Bíblia, Deus está falando conosco.

 

  1. 3.      Através de Livros Apropriados (Dn 9.2; 2 Tm 4.13). Agora, cuidado com o que você lê. Nós devemos repudiar totalmente os seguintes livros:
  • Livros que dão um falso conceito da vida humana. Existem livros cristãos que inspiram a alma e a mente. Há livros populares que, na sua maioria, sutilmente atacam as virtudes básicas de uma sociedade sã. E, também as instituições que têm promovido o bem-estar moral e espiritual. Não devemos ficar fascinados com a palavra impressa e seus estilos agradáveis. Nem tudo que se lê é verdade, por mais bem escrito e apresentado que seja.
  • Livros que contenha uma mistura de coisas instrutivas e imorais. Qual parte fica com o leitor? A parte podre? O coração da maior parte das pessoas é como crivo: deixa passar as partículas de ouro e conserva as grandes cinzas.
  • Livros que corrompam a imaginação. Um assassino mata o corpo uma vez, mas o escritor de um livro imoral pode ir assassinando almas enquanto o livro existir.
  • Livros que transtornam a abalam a fé. O pensador ateu David Hume cria nas Escrituras até que leu vários livros de homens ímpios. Seu objetivo era se preparar para um debate do qual tinha que participar. Conta-se que Voltaire, outro filósofo pagão, decorou uma poesia profana com cinco anos de idade, e nunca mais escapou da sua influência perniciosa.

Há livros que servem apenas para serem queimados (At 19.19)

 

  1. Através da Fé (Hb 11.3a) – Crendo nós no que ela ensina, sem duvidar. A dúvida é um empecilho à compreensão das Escrituras (Lc 24.21,25)

 

  1. Através do Amor – Lendo-a por amor e com fome de aprender as coisas de Deus (Pv 2.3-5; Mc 12.37; 1Pe 2.2). Você já notou a fome que têm os recém-nascidos? As mães que o digam!!! Como está o seu apetite espiritual pela Palavra de Deus? Com a mente devemos aprender e memorizar a Bíblia, e com o coração amá-la (Hb 10.16). Há pessoas que sabem quase a Bíblia de memória. Isso é louvável. Contudo, é melhor um versículo no coração, sendo amado e obedecido, do que dez apenas na cabeça. “Ponde no coração” (Dt 6.6) É de admirar haver pessoas que acham tempo para ler, ouvir e ver tudo menos a Palavra de Deus. Resultado: comem tanto outras coisas que perdem o apetite pela Palavra de Deus. É justo e próprio ler boas coisas; melhor ainda é nos ocuparmos com a Bíblia. É também de estarrecer o fato que muitos líderes de igreja não levam seu povo a ler a Bíblia. Ao crente não basta assistir aos cultos, ouvir sermões e testemunhos, assistir estudos bíblicos, ler boas obras de cultura Bíblica em geral. É preciso a leitura bíblica individual, pessoal, diuturna e seguida.

 

  1. Através de uma Vida Espiritual Profunda – Crescendo sempre espiritualmente. Deus não pode revelar uma coisa para a qual você não tem estatura espiritual (Mc 4.33; Hb 5.13,14). Criancinhas só podem comer coisas leves. Procure aprofundar-se na sua vida espiritual. Nossa compreensão da Bíblia depende em grande parte da profundidade da nossa comunhão com Deus. A planta da parábola definhou e morreu porque o terreno era raso (Mt 13.5,6). Sim, a Palavra de Deus deve ser estudada, ao mesmo tempo em que o Deus da Bíblia deve ser amado e adorado.

 

  1. Através de Uma Abordagem Cristocêntrica. Estude a Bíblia tendo em mente que Jesus é o Tema Central da Palavra de Deus (Lc 24.27, 44, 45; Jo 5.39-46)
  2. Através do Ministério da Igreja (At 6.4; 20.20-27; 1 Tm 3.2; Ef 4.11-16). Os obreiros devem sem empenhar no ministério de ensino.
  3. Através do Espírito Santo. Ele conhece as coisas profundas de Deus (1 Co 2. 10)
  4. Através da Humildade. Deus revela seus segredos aos humildes (Mt 11.25). Quanto maior for a nossa comunhão com Deus, mais humildes seremos. A graça de Deus está reservada aos humildes (1 Pe 5.5). Veja que Moisés foi humilde em aceitar o conselho de seu Sogro Jetro. E Apolo, um pregador eloqüente, teve humildade para aceitar as instruções de Áquila e Priscila.
  5. Através da Obediência ao Senhor – Disposição de agradar a Deus, estando disposto a obedecer è verdade revelada (Sl 119.33; Pv 2.1,2, 5; Jo 7.17; 13.7). Para isso, ao leres a Bíblia, aplica-a primeiro a ti mesmo. Evita ser apenas curioso e especulador.
  6. Através da Participação de Reuniões de Estudo Bíblico, Cursos Bíblicos e Teológicos, Palestras e Seminários. Deus tem vasos escolhidos não só para pregar, mas também para ensinar (1 Co 12.28). Há crentes que gostam de todos os tipos de reuniões,menos as de Estudo Bíblico. Devemos querer ser de Apolo – o pregador, mas também de Paulo – o mestre.
  7. 13.  Através do Estudo Bíblico

(1)   Um Estudo Pessoal – Você mesmo estudar a Bíblia.

(2)   Um Estudo metódico – Estude seguindo algum método.

(3)   Um estudo Prático- Aplique em sua vida os resultados dos seus estudos (Dt 17.19; Js 1.7,8; 5.14; Mt 7.24,27; 23. 3; Jo 13.17; At 2.37; 10.33; Rm 2.3,13, 21, 23; Tg 1.19-25)

 

 

 

       OBSERVAÇÕES ÚTEIS E PRÁTICAS NO MANUSEIO DA BÍBLIA

 

  1.                                                                    I.                       Manejar Bem (2 Tm 2.15)
    1. O verbo empregado no versículo 15 (horthotomeö), traduzido na Edição Revista e Atualizada por "manejar bem", significa, literal­mente, "endireitar" ou "cortar em linha reta". Trata-se de um ter­mo muito incomum e ocorre apenas três vezes no grego bíblico; uma vez no Novo Testamento (neste versículo), e duas vezes no livro de Provérbios, onde em 3: 6 se lê: "ele endireitará (tornará direitas) as tuas veredas"; e em 11:5: "a justiça do íntegro endi­reita o seu caminho".Como, pois, a "palavra da verdade" é ilustrada, de modo que Timóteo recebe a ordem de "endireitá-la" ou "cortá-la direito"? Não como uma vítima sacrificada que era cortada em pedaços, como pensavam certos comentaristas antigos; nem como um pão, dando a idéia de que Paulo estivesse determinando aos mestres a responsabilidade de cortar ou dividir a Palavra, como um pai divide um pão em pedaços menores para alimentar as crianças";nem como uma fita para ser cortada em tiras, ou uma gleba a ser dividida em lotes, como certos dispensacionalistas ensinam; nem ainda, creio eu, como uma pedra, que martelos quebram para ser encaixada numa construção, como C. K. Barrett sugere;  mas, sim, como uma estrada ou um caminho ou, para ser mais moder­no, como uma rodovia que precisa ser cortada em linha reta pelos campos. Deste modo, Arndt e Gingrich definem o verbo com o significado de "cortar um caminho em linha reta" ou "cortar uma estrada através de uma região (que apresenta florestas ou outras dificuldades de transposição) em linha reta, de forma tal que o viajante possa ir diretamente a seu destino". A metáfora pode ser ainda tomada sob o ponto de vista de lavrar a terra, tanto que se pode também aceitar a tradução: "conduzindo o sulco em linha reta na tua proclamação da verdade".

 

 

  1. o."Manejar bem"a Palavra significa, na linguagem de Paulo, "fazer um corte reto". O pedreiro constrói a parede em linha reta. O carpinteiro risca a obra em linha reta. O agricultor ara a terra em linhas retas. Semelhan­temente, o obreiro do Senhor que interpreta a Bíblia, terá que interpretá-la corretamente - em linha reta! Para conseguir esse resultado, o intérprete da Palavra terá que entender os períodos ou "dispensações" e isso por sua vez requer o estudo diligente das Escrituras e a observação minuciosa da revelação divina aos homens. O preguiçoso jamais saberá interpretar o pensamento divino. Por isso Paulo assim exortou a Timóteo: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se enver­gonhar...” II Tm 2.15. A palavra "procura (no original grego, “spoudason") significa "apressar-se, ser diligente". Manejar bem significa usar as faculdades racionais, a inteligência, como em Isaías 1.18,onde Deus convoca Seu povo, “Vinde, pois e arrazoemos. diz o Senhor".Paulo avisa contra o perigo de fraude na interpretação das Escrituras em II Co 4.2, dizendo: "... rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a Palavra de Deus..." "Adulte­rar", no original, é "dolos", que significa "pegar com isca". Portanto, tem o sentido de falsificar e corromper. Na antigüidade falsificavam ouro e vinho. Em todos os tempos levantaram-se falsos "mestres", e falsos "profetas" que por ensinos engenhosos têm conseguido enganar os incautos, causando-lhes a eterna destruição da alma. Pedro referiu-se às epístolas de Paulo dizendo que nelas haviam "certas coisas difíceis de entender , que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles." II Pe3.15,16. Como, então, é importante que saibamos, não "deturpar", mas sim interpretar corretamente (fazer o corte em linha reta!) a Palavra de Deus. Isso significa que todas as idéias, noções e opiniões preconcebidas sejam postas de lado e que   a   própria   Bíblia   seja   o   intérprete   de   si mesma.

 

  1.                                                                 II.                       Quanto ao Manuseio da Bíblia.
    1. Apontamentos individuais. Habitue-se a tomar notas de suas meditações na Palavra de Deus. A nossa memória falha com o tempo. Distribua seus apontamentos por assunto previamente escolhidos e destacados uns dos outros. Use um livro de folhas soltas (livro de argola) com projeções e índice, para isso. Se não houver organização nos apontamentos, elas não prestarão serviço algum.

(1)                   Porque fazer apontamentos? Ajuda na retenção (memorização) da matéria, é útil quando você precisa revisar um assunto, outras pessoas poderão se beneficiar com seu trabalho.

(2)                   Onde fazer os apontamentos?

  • Em cadernos: Use vários cadernos um para cada tema ou um com várias divisões. Seja organizado nos seus apontamentos. “Que o seu estudo tenha a diversidade de uma floresta e a organização de uma tropa!”.
  • Em folhas soltas: Existem fichários de argolas que facilitam o manuseio das folhas. Você pode tirá-las, mudá-las de posição, acrescentar quantas folhas quiser etc.

(3)                   Como fazer os apontamentos? Utilize os títulos e subtítulos, transformando-os em frases se for necessário, a seguir acrescente os pormenores importantes que deseje lembrar-se posteriormente. Escreva de modo legível (Ver Habacuque2.2), tem gente que não consegue entender o que ela mesmo escreveu, lembre-se você não está escrevendo um hieróglifo, nem um receituário médico! Há situações que é preciso um profeta para decifrar certas escritas! (Dn 5). Se fez um rascunho passe-o a limpo enquanto é possível. Cuidado quando tiver de sublinhar algo num livro ou na Bíblia, você poderá deixá-los ininteligíveis e com aspecto ruim. Não marque só por marcar, futuramente não se lembrará porque fez aquela marcação. Aprenda a usar cores diferentes para indicar assuntos diferentes ou use símbolos para representar idéias.

 

  1. Aprenda a ler e escrever referências Bíblicas. Um sistema simples e rápido para escrever referências bíblicas é o adotado pela Sociedade Bíblica do Brasil. Duas letras, sem ponto abreviativo, para cada livro da Bíblia. Entre capítulo e versículo põe-se um ponto.

Exemplos:

  • 1 Jo 2.4 (1 João, capítulo 2, versículo 4)
  • Jó 2.4 (Jó, capítulo 2, versículo 4)
  • Jn 2,4 (Jonas, capítulo 2, versículo 4)
  • 1 Pe 5.5 (1 Pedro, capítulo 5, versículo 5)

 

  1. 3.           Diferença entre texto, contexto, referência e inferência.

(1)                   Texto. São as palavras contidas numa passagem, pode ser uma frase, um versículo, um capítulo ou mais.

(2)                   Contexto. É a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser imediato ou remoto. Pode ser um versículo, um capítulo ou até um livro inteiro. Por exemplo, o livro de Apocalipse é o contexto de Daniel e vice e versa, para se entender melhor o Livro de Levítico deve-se ler o seu contexto que é a Epístola aos Hebreus. Também dá para fazer várias comparações entre os Livros de 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Evangelho de Mateus, Marcos e Lucas podem ser comparados uns com os outros em muitas passagens, etc...

(3)                   Referência. É a conexão direta entre determinado assunto. Além de indicar livro, capítulo e versículo, a referência pode levar outras indicações. Quase todas as Bíblias possuem um sistema de referências, que ajudam o leitor a encontrar outros versículos que tratam do mesmo tema. Uma excelente ferramenta nesta área é a Bíblia de Referencia Thompson.

  • Referência Verbal. Referência Verbal é um paralelismo de palavras. Ou seja, vários versículos onde aparece a mesma palavra, exemplo: versículos sobre: fé, amor, justiça, lei, temor, sabedoria, riqueza, etc... Aqui devemos tomar cuidado porque uma mesma palavra pode ter significados diferentes dependendo do contexto onde ela está inserida.
  • Referência Real ou Autêntica. Referência Real é aquela em que aparece a mesma idéia, com palavras diferentes exemplo: oração = súplica, petição, clamor etc; Palavra de Deus = Escrituras, Livro do Senhor, Oráculos.

 

  1. Manuscritos Bíblicos e versões da Bíblia. Manuscritos são cópias dos originais. Versões são traduções de manuscritos.
  2. 5.           Siglas das Diferentes Versões em Vernáculo.
  • ARC. Almeida Revista e Corrigida.
  • ARA. Almeida Revista e Atualizada.
  • ECA. Edição Contemporânea de Almeida.
  • FIG. Antonio Pereira de Figueiredo.
  • SOARES. Matos Soares.
  • CBSP. Centro Bíblico de São Paulo.
  • TR BR. Tradução Brasileira.
  • VIBB. Versão da Imprensa Bíblica Brasileira.
  • SBT. Versão de Almeida da Sociedade Bíblica Trinitariana.
  • NVI. Nova Versão Internacional.
  • KJA.  King James Atualizada. É a Bíblia do rei Tiago.
  • NTLH. Nova Tradução na Linguagem de Hoje.
  • Bíblia Viva. É uma tradução livre da Bíblia.
  1. 6.           O tempo Cronológico antes e Depois de Cristo.

a.C = Antes de Cristo.

d.C = Depois de Cristo. Ou A.D “Anno Domini” = Ano do Senhor (lat.)

 

  1. Manuseio do Volume Sagrado. Obtenha completo manuseio da Bíblia, a fim de encontrar com rapidez qualquer referência bíblica. Jesus tinha essa habilidade.em Lc 4.17 diz que Ele “achou” o lugar onde estava escrito. Ora, naquele tempo, isso era muito mais difícil do que hoje com o progresso da indústria gráfica, visto que naqueles tempos os livros tinham a forma de rolos. Não havia divisão em capítulos e versículos, nem títulos indicando o conteúdo do texto.

 

  1.                                                              III.                       Quanto ao Estudo da Bíblia.
    1. Conhecemos a Deus, de fato não primeiramente estudando a Bíblia, mas amando-O de todo o coração e crescendo em comunhão com Ele (Jo 14.21,13;1 Jo 4.7)
    2. A Bíblia é Destinada ao Coração (párea ser amada), e à mente (para ser estudada, entendida – Hb 10.16)
    3. É Nulo o Conhecimento Espiritual Destituído de Fé (Hb 10.16)

 

 

 

PRINCÍPIOS BÁSICOS NO ESTUDO DA BÍBLIA.

 

Porque Devemos Estudar a Bíblia

 

  1. 1.      Porque ela ilumina o caminho para Deus (Sl 119.105, 130)
  2. Porque ela á alimento espiritual para o crescimento de todos (Jr 15.16; 1 Pe 2.1,2) Sabemos que a boa saúde aguça o apetite, tens apetite pela Bíblia? Se só tens apetite Poe leituras sem proveito, terás fastio pela Bíblia, o que é um mau sinal. Cuida disso...
  3. Porque ela é o instrumento que o Espírito Santo usa na sua operação (Ef 6.17) Se queres que o Espírito Santo opere em ti, inclusive no ministério da oração (Jd 20), procura ter o instrumento que Ele utiliza – a Palavra de Deus. É que na oração precisamos apoiar nossa fé nas promessas de Deus, e essas promessas estão na Bíblia!
  4. Porque ela é o melhor remédio para o homem. Este é o melhor remédio, não tem prazo de validade... não precisa de prescrição médica... Serve para homem e para mulher, é indicado para adultos e crianças, de qualquer idade... não tem contra-indicação... não causa reação adversa... não há perigo de superdosagem... pode ser usados todos os dias quantas vezes você quiser... É uma receita que nunca envelhece... Você encontra disponível em diversas apresentações: (Cores, tamanho, versões, traduções, Bíblias de estudos... Bíblia com harpa... Em Áudio... em CD-ROOM...) todas com igual efeito... É o Único Remédio que faz bem ao mesmo tempo para o corpo, a alma e o espírito...É o Único Remédio, cujo fabricante está sempre presente para esclarecer quaisquer dúvidas... JESUS. Este remédio está disponível há mais de 2000 anos!!!!!!!!milhões já o experimentaram e comprovaram a sua eficácia!!!!!! Não aceite imitação exija o original!!!!!
    por isso e por muito mais... eu a indico.
  5. Porque ela nos vivifica (Sl 119.107)

 

 

Como Devemos Estudar a Bíblia.

  1. Leia a Bíblia conhecendo seu Autor (Isa 34.16; Jr 1.12) Assim sendo, Ele mesmo no-la revelará (Lc 24.45; 1 Co 2.10,12, 13). Ninguém pode melhor explicar um livro do que o seu autor. A Bíblia é um livro de compreensão fácil e ao mesmo tempo difícil, mas se conhecermos o seu Autor a compreensão torna-se mais fácil.
  2. Leia a Bíblia diariamente (Dt 17.19). Fazendo assim, alimentar-te-ás diretamente na mesa divina. O crente que não lê a sua Bíblia, só recebe este alimento quando alguém o põe em sua boca... Considera perdido o dia em que não leres tua Bíblia.
  3. Leia a Bíblia com oração (Sal 119.18; Ef 1.16,17). Na presença do Senhor em oração, as coisas ocultas são reveladas. Quando lemos a Bíblia, Deus fala conosco; quando oramos falamos com Deus. A Bíblia e a oração completam-se.
  4. Leia a Bíblia aplicando-a a si próprio. Há pessoas que na leitura da Bíblia, tudo que é bênção, conforto, promessas, elas aplicam a si; tudo o que é ameaça, exortação, aviso, aplicam aos outros. Leia a Bíblia na atitude de Josué para com o Senhor, manifesto como varão (um dos casos de Cristofania do Antigo Testamento), conforme está narrado em Josué 5.14b “Que diz meu Senhor ao seu servo?”. Não devemos “importar” mensagens para a Bíblia – (“Eisegese” = Quando o leitor procura impigir ao texto sagrado a sua própria interpretação. A eisegese é a matriz de todas as heresias. Ela gera o misticismo, e este acaba por dar à luz aos erros e aleijões doutrinários. Levemos em conta, também, que a eisegese é própria da especulação que, por sua vez, é a principal característica da Filosofia. Ora, se o nosso compromisso é com a Teologia, subtende-se que a matéria-prima de nossa lide é a revelação. A Palavra de Deus não precisa de nossa interpretação, porquanto interpreta-se a si mesma. Ela reivindica tão somente nossa obediência.) – E sim “exportar” – (“Exegese” = É a prática da hermenêutica sagrada que busca a real interpretação dos textos que formam o Antigo e o Novo Testamento. Vale-se, pois, do conhecimento das línguas originais – hebraico, aramaico e grego – da confrontação dos diversos textos bíblicos e das técnicas aplicadas na lingüística e na filologia.) dela. Muitos não recebem nada da Bíblia, porque já se acercam dela com suas próprias idéias, sua própria “teologia”, querendo enxertar tudo isso na revelação divina. Cheguemos à Bíblia de mente limpa e coração aberto e receptivo à sua divina mensagem e seremos abençoados.
  5. Leia a Bíblia toda. Na Bíblia, nada é dito de uma vez, nem uma vez por todas. Conclusão: se você não ler a Bíblia toda, não pode conhecer a verdade divina completa. Não esperes compreender a Bíblia toda (Dt 29.29). É evidente que Deus sabe infinitamente mais que todos os homens juntos. A Bíblia sendo um livro divino é inesgotável. Não existe entre os homens ninguém “formado” na Bíblia. Como você pensa entender um livro que nem sequer o leu todo ainda?

 

 

FONTES DE CONSULTA

 

Preparando-se para estudar

1. Organizando o horário de estudo.

O professor que reserva o horário nobre em seu gabinete de estudos será também o professor que continua a fazer descobertas sugestivas e transformadoras de vida.

Qual é a hora mais tranqüila em que sua mente está com disposição para estudar?

Evite os extremos: não estudo por um período curto nem por um período muito prolongado, seja equilibrado. Faça um pequeno intervalo e volte a estudar.

2. O local de estudo.

 

 

(1) Um lugar apropriado.

É bem ventilado?

É iluminado?

É tranqüilo?

É confortável?

É equipado? (livros, caneta, lápis, régua, borracha, caderno, etc...)

(2) Um lugar isolado. Onde você não seja freqüentemente interrompido

(3) Um lugar que o mantenha alerta. Nunca estude deitado! Você pode acabar dormindo.

(4) Um lugar que não o distraia. Em tal lugar, pode-se ficar livre de distrações e dar à Palavra de Deus completa atenção. Os olhos podem ser abertos para ver quem Deus realmente é. No gabinete de estudos, pode-se ter os ouvidos abertos para ouvir o que Deus está dizendo. Todo líder espiritual que entra no século XXI deve encontrar esse lugar de devoção ou ser devorado pelas exigências e pressões da liderança. Tire objetos que possam distraí-lo, evite estudar próximo de janelas.

(5) Um lugar de devoção: Moisés, embora não tivesse um escritório nas dependências de uma igreja local, tinha uma tenda onde podia se refugiar (Ex 33.7). Era um lugar de devoção. No gabinete de estudos do professor, os caminhos de Deus são discernidos e as gemas da verdade eterna são desenterradas. Os alunos da Escola Dominical merecem um professor que tenha empregado tempo em observar as coisas mais profundas de deus reveladas pelo Espírito Santo.

(6) Um lugar de pesquisa. É o lugar onde o professor pode desenvolver o hábito de pesquisar e enriquecer-se na Palavra de Deus. “Os anos que se sucederam foram empregados na busca dos meios, os melhores que fossem, de agradar a Cristo. Era mister servi-lo com toda integridade de espírito. E Emílio Conde passou a empregar as suas horas vagas no estudo e meditação dos conhecimentos bíblicos e humanos. Eram necessárias bases sólidas para a construção do edifício espiritual que iria surgir de suas mãos. Principiou pelo conhecimento de sua língua, e depois de dominá-las satisfatoriamente, passou ao aprendizado de outras. Aprendeu o inglês e o francês, sendo-lhe assim fácil o acesso à literatura desses idiomas, tão ricos em livros de inspiração evangélica. Leu boas obras ainda não traduzidas para o português. Foi um perfeito autodidata. Sua curiosidade abrangia vários ramos da cultura humana. Cabe, porém, salientar aqui que estas leituras não o desviaram da Bíblia, pois era do seu conhecimento que “por abundante que sejam os regatos, mais agradável é beber na fonte”. Deste modo, dia a dia ele perseverava na oração e na leitura da Palavra de Deus, fazendo grandes progressos nos caminhos Parafraseando Robert G. Lee, diríamos:

 

“O professor não pode viver de leite desnatado durante a semana e ensinar leite cremoso na escola dominical”

O gabinete de estudo do professor pode ajudá-lo a implementar um plano regular de pesquisa, arquivamento, preparação e aguçamento de sua compreensão do maior livro do mundo, a Bíblia.

 

William F. Lêach recomenda alguns procedimentos para o lugar que todo o pastor necessita, que também são aplicáveis ao professor da Escola Dominical ou professores de Teologia:

• Delimite seu gabinete de estudos.

• Planeje um horário consistente de preparação semanal.

• Organize o gabinete de modo a ser eficiente e convidativo.

• Prepare um sistema de arquivamento exeqüível, por assuntos.

• Estabeleça um plano para regularmente adquirir recursos úteis e de qualidade.

• [...]

• Espere tempos notáveis de recompensas e revelações.

Durante seis anos, Jonathan Edwards trabalhou num canto de pouco mais de 1,20 por 2,40 metros, chamado por ele de gabinete. Embora o lugar pareça pequeno pelos nossos padrões,foi a partir desse reduzido espaço que ele se tornou um dos grandes escritores e pregadores de todos os tempos.

 

O professor e o preparo da lição

 

“Convém que tudo esteja preparado de antemão, para que seja menor o perigo de errar e maior o tempo consagrado ao ensino.” __Johann Amos Comenius

 

Esse preparo é parte dos deveres semanais do professor

1. Pesquisando.

(1) O primeiro contato com o livro.

• Leia o prefácio, tenha uma visão panorâmica do livro, descubra sua proposta.

• Habitue-se a ler o índice, para achar com facilidade o assunto de seu interesse.

• Faça uma leitura dinâmica, percorrendo o livro inteiro para melhor se inteirar de seu conteúdo. Leia o livro para conhecê-lo, antes de lê-lo para estudar.

(2) Discuta com o livro.

Faça perguntas: O que significa isto? O que o autor quis dizer? Como? Por quê? Marque as respostas encontradas.

Você pode concordar ou discordar do autor, há divergência entre teólogos, mas na Bíblia não há divergências, nem contradições! Faça como os crentes bereanos compare suas leituras com a Bíblia.

(3) Aplique à sua própria experiência.

 

2. Como ler o livro.

(1) Aprendendo as idéias principais. Descubra e anote a idéia-chave do parágrafo, do capítulo...

(2) Avaliando. “julgai todas as coisas, retende o que é bom...” (1 Ts 5.21)

(3) Aplicando o que realmente tem valor para você mesmo.

 

3. Material para o preparo da lição.

(1) A Bíblia.

A Bíblia.

• A Bíblia Explicada.

• A Bíblia de Estudo Vida Nova.

• A Bíblia com anotações de Scofield.

• A Bíblia Anotada.

• A Bíblia de Genebra

• A Bíblia de Estudo Pentecostal

• A Bíblia de Referência Thompson

• A Bíblia de Estudo Indutivo

• A Bíblia de Estudo NVI

• A Bíblia de Estudo NTLH

• A Bíblia Apologética.

 

(2) A revista do aluno.

(3) A revista do professor.

(4) Livros de consulta e referência.

 

TIPOS DE FONTE DE CONSULTA: (Dn 9.2; Mt 24.15 __ARA; Lc 1.3; 1 Ts 5.21; 2 Tm 4.13)

 

 

Dicionário de português.

Dicionário Bíblico. Lhe dará informações sobre a história, povos, lugares e eventos referidos nas Escrituras.

• Novo dicionário da Bíblia

• Dicionário Bíblico Universal, de Buckland

• Dicionário da Bíblia de John Davis

• Pequena Enciclopédia de O.S.Boyer

Dicionário Teológico: Define palavras, expressões teológicas, locuções hebraicas, gregas latinas, etc.

Dicionário de Escatologia: Dedicado ao estudo das Últimas Coisas.

Dicionário de Religiões e Seitas: As Grandes Religiões Mundiais, as seitas, os movimentos sectários, as heresias...

Dicionário de Ética Cristã: Termos relacionados com o comportamento moral sobre a ótica cristã.

Dicionário de Cultura Bíblica. Para conhecer a cultura dos povos do Antigo e do Novo Testamento.

 

Gramática da língua portuguesa.

Concordância Bíblica. É um instrumento indispensável, com ela, você poderá localizar cada citação das palavras usadas na Bíblia, juntamente com uma meia sentença para ajudá-lo a reconhecer o versículo.

Chave Bíblica, para resumo dos livros.

Comentários Bíblicos.

• Comentário Bíblico de Moody

Atlas Bíblicos.

Geografia Bíblica: Países, cidades, Regiões, Montes, Vales, Planícies, Planaltos, Mares, Lagos, Rios, Impérios, Clima, Tudo do ponto de vista da Bíblia.

Arqueologia Bíblica: As principais descobertas que comprovam a veracidade do texto Sagrado.

Homilética: A Ciência e a Arte de preparar sermões

Evangelismo e Missão.

Teologia Pastoral.

Aconselhamento Cristão.

História do Cristianismo: A História da Religião Cristã em seus vários ramos, incluindo a história da Igreja Protestante, do Movimento Pentecostal e do Neo-Pentecostalismo.

Educação Cristã: Uma análise sobre a pedagogia, a didática, a escola dominical...

Didática Aplicada.

Teologia Sistemática. É uma sistematização das Escrituras, provendo uma clara compreensão das doutrinas fundamentais da fé cristã histórica. Uma compreensão boa de teologia sistemática haverá de capacitá-lo a compreender, defender e amadurecer na fé.

• Palestra em Teologia Sistemática.__Thiessen

Manuais sobre dificuldades Bíblicas

• Quando os Críticos questionam__ Norman Geisler e Thomas Howe.

• Evidência que exigem um Veredicto (Candeia)

• As Grandes defesa do Cristianismo (CPAD)

• Apologética Cristã (JUERP)

Hermenêutica, ciência e arte da interpretação da Bíblia:

Conhecendo as Escrituras. R.C.Sproul

 

OBSERVAÇÕES SOBRE FONTES DE CONSULTA

 

• Os livros comuns podem ser bons, mas não são substitutos da Bíblia. Leia e estude primeiramente a Bíblia e depois os outros livros.

• Há pessoas que após lerem determinado livro, passam a ser um mero eco ou reflexo dele. Devemos ser cautelosos nisso.

• Há divergência entre autores de livros, dado as diferentes escolas e correntes teológicas; mas na Bíblia não há divergência! Portanto ela é sempre a autoridade suprema e principal; a pedra de toque.

• Devemos estudar a Bíblia não pela luz deste ou daquele teólogo, mas pela luz do Espírito Santo, sentindo sempre seu toque, direção e prumo.

• Não devemos levar mais tempo com os livros comuns do que com a Bíblia mesma.

• É notável que o Novo Testamento inicia com o vocábulo livro (Mt 1.1) Os que não gostam de livros como se situarão aqui?

 

(5) O estudo apresentado na reunião semanal de professores da Escola dominical.

 

(6) Lições antigas.

(7) Apontamentos pessoais do professor.

(8) Ilustrações. Fatos pessoais. Observações.

(9) Oração.

 

4. Etapas no preparo da lição.

(1) Estudo pessoal, usando:

A Bíblia.

• Estudo seqüencial: Certo pastor, ao encontrar uma Bíblia que havia sido roída por uma traça, de capa a capa, orou: “Ó Deus, faze-me como esta traça. Que eu tenha fome da Tua Palavra e encontre prazer em comê-la, de Gênesis a Apocalipse!”. É a leitura corrida da Bíblia.

• Estudo sintético: É fazer uma síntese (resumo) de um livro da Bíblia. Quem é o autor? Quando o escreveu? Onde escreveu? Para quem o escreveu? Qual o tema principal do livro? Quais os personagens que mais se destacam? Qual a característica peculiar do livro?

• Estudo analítico. Estude a Bíblia examinando os capítulos, os versículos, as frases, as palavras...

• Estudo Exegético: Exegese é o estudo bíblico consistindo da interpretação ou exposição minuciosa de um texto ou uma palavra, ao passo que a hermenêutica sagrada trata dos princípios observados nessa interpretação. O estudo exegético consiste em tomar um versículo ou mais e estudá-lo cuidadosamente, palavra por palavra.

• Estudo por memorização: A capacidade de memorização do ser humano pode ser ampliada ou sufocada. Quanto mais você fizer sua memória funcionar, mais ela aumentará sua capacidade

• Estudo comparativo: Use Bíblias de diferentes versões. Quais as versões mais populares entre os evangélicos?

• Estudo temático. Estude a Bíblia através dos mais variados temas. Ex.: avivamento, ética cristã, missão, evangelismo, religiões, seitas, geografia bíblica, oração, jejum, perdão, o crente e o estado, tentações, sofrimento, família, adoração, comunhão, juventude, ansiedade, medo, fé, fidelidade, Doutrinas Fundamentais da Bíblia, História do Cristianismo, etc...

• Estudo biográfico: É o estudo dos personagens da Bíblia, você pode ainda estudar sobre a biografia de pessoas que tiveram atuações relevantes no cristianismo. Ex.: Daniel Berg, Gunnar Vingren, Spurgeon, Moody,

• Estudo doutrinário: Doutrina Bíblica é o mesmo que Teologia Sistemática, aqui o estudante ira aprender sobre: A Bíblia, Deus, A Trindade, Jesus Cristo, O Espírito Santo, Os Anjos, O Homem, O pecado, A Salvação, A Igreja e As Doutrinas das Últimas Coisas.

• Estudo devocional: É o momento que o crente desfruta de uma comunhão com o Senhor através da leitura da Palavra de Deus, da oração, do louvor. É interessante que você leia uma porção bíblica e depois faça uma perífrase, assim Deus estará falando com você na sua própria linguagem.

 

A revista da Escola Dominical.

 

(2) Estudo em fontes de consulta.

(3) Preparo do esboço da lição.

• Este é um necessário recurso mnemônico.

• Deve ter no máximo quatro pontos ou sub-tópicos.

• Deve apresentar unidade e coerência.

• Quando mais bem detalhado e completo é chamado Plano de aula.

 

(4) Escolher os métodos e o material de ensino que será adotado durante a lição.

 

“Não existe um só método que tenha dado o mesmo resultado com todos os alunos. O ensino torna-se mais eficaz quando o professor conhece a natureza das diferenças entre seus alunos.” ____J.McKeachie Wilbert

 

 

AS FAMOSAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA

 

 

  1.                                      I.      LXX - A Septuaginta. Foi a primeira tradução da Bíblia:
  • Local: Alexandria, no Egito.
  • Tempo: Cerca de 285 a.C.
  • A tradução: Foi feita do hebraico para o grego. Compreendeu só o Antigo Testamento, é evidente. Foi a Bíblia que Jesus e seus apóstolos usaram. A mais antiga cópia da Septuaginta está na Biblioteca do Vaticano, data de 325 d.C.

 

  1.                                   II.      A Vulgata. É uma tradução da Bíblia toda, feita por Jerônimo, concluída em 405 d.C. Era a Bíblia da Idade Média.
  • Local: Belém, Palestina.
  • Quem foi Jerônimo: Ele foi um notável erudito da igreja que estava em Roma. A tradução foi feita do hebraico para o latim – a língua oficial do Império Romano. É ela a versão oficial da Igreja Romana desde o Concílio de Trento (1546 d.C)

 

  1.                                III.      A Versão Autorizada ou Versão do Rei Tiago
  • Local de tradução: Inglaterra.
  • Tempo: 1611 d.C. Essa versão é até hoje a predileta dos povos de fala inglesa. O povo inglês tem alta veneração pela Bíblia. Ela formou a mentalidade desse povo, e é tida como seu sustentáculo e seu maior legado.
  • É fruto do trabalho de 41 teólogos escolhidos durante uma conferência em Hampton, no ano 1604.

 

  1.                                IV.      A Versão de Almeida.
  • ARC. Almeida Revista e Corrigida. É a Bíblia antiga de Almeida, que vem sendo impressa desde longa data pela Imprensa Bíblica Brasileira e pela Sociedade Bíblica do Brasil, e outras agências publicadoras como a CPAD.
  • ARA. Almeida Revista e Atualizada. É a Bíblia de Almeida, revista e publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil. completa, a partir de 1958. Uma comissão de especialistas brasileiros trabalhando de 1948 a 1956, preparou a Edição Revista e Atualizada de Almeida. Foi usado o grego Nestlé para o Novo Testamento e o Hebraico de Letteris para o Antigo Testamento.
  • ECA. Edição Contemporânea de Almeida, publicada pela Editora Vida.
  • VIBB. A Imprensa Bíblica Brasileira lançou em 1968, após longos anos de cuidadoso trabalho, uma nova versão em português, conhecida como VIBB, baseada Ana tradução de Almeida.Nessa versão foram utilizados os melhores textos em hebraico e grego.Ótima versão.
  • SBT. Versão de Almeida, da Sociedade Bíblica Trinitariana.

 

  1.                                   V.      FIG. Antonio Pereira de Figueiredo. Padre católico romano. Grande latinista. Editou o Novo Testamento em 1778 e o Antigo Testamento em 1970. Tradução foi feita em Portugal. Figueiredo traduziu da Vulgata Latina. Impressa pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres.

 

  1.                                VI.      TR BR. Tradução Brasileira, publicada pela primeira vez em 1917. Uma obra famosa por sua fidelidade ao original. (Atualmente não é mais editada). Devido à rigidez da tradução, falta-lhe beleza de estilo. É muito procurada por colecionadores.

 

 

  1.                             VII.      Huberto Rhoden. Padre brasileiro, de Santa Catarina, Traduziu só o Novo Testamento. Texto grego: Nestlé. Foi publicada em 1935. Esse  padre deixou a Igreja Romana.É versão muito usada na crítica textual. Esgotada.

 

  1.                          VIII.      SOARES. Matos Soares. Também brasileiro. Versão popular dos católicos brasileiros (Edições Paulinas) Traduziu da Vulgata. Foi publicada no Brasil em 1946.Já o era em Portugal desde 1933.É a Bíblia popular dos católicos romanos de fala portuguesa.

 

  1.                                IX.      Francisco de Jesus Maria Sarmento. Outra versão integral da Bíblia, foi publicada entre 1777 e 1778 (Novo Testamento) e 1778 a 1785 (Antigo Testamento)

 

  1.                                   X.      CBSP. Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia, São Paulo.

 

  1.                                XI.      Nova Versão Internacional. Em 1978, foi lançada New International Version (NIV, conhecida no Brasil,  como Nova Versão Internacional), é considerada a mais fiel versão em Língua inglesa.

 

  1.                             XII.      A Bíblia de Jerusalém. Foi lançada no Brasil em 1981. Esta tradução direta dos originais é fruto do esforço conjunto de eruditos católicos e evangélicos. Suas notas e comentários são considerados de alto valor científico.  Indicada para estudiosos.

 

 

  1.                          XIII.      NTLH. Em 1973, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lançou a 1ª edição do Novo Testamento da tradução na Linguagem de Hoje (TLH). Quinze anos depois, em 1988, a SBB lançou a Bíblia completa desta tradução, com o nome de Bíblia na Linguagem de Hoje (BLH). A consulta junto às igrejas havia demonstrado um reconhecimento generalizado de que se fazia necessária uma tradução bíblica apropriada ao desafio evangelístico que a realidade espiritual brasileira impunha. Tendo como objetivo principal a evangelização do povo brasileiro, esta tradução deveria ser adequada ao nível educacional médio da população. Por isso, após anos de dedicado trabalho de especialistas nas línguas originais e na Língua Portuguesa, produziu-se uma tradução com linguagem de fácil compreensão, a Tradução na Linguagem de Hoje. Sendo uma entidade que serve todas as igrejas, a SBB, imediatamente após o lançamento da Bíblia na Linguagem de Hoje, passou a receber, classificar e analisar inúmeras sugestões, enviadas de todas as partes, no sentido de aprimorar a tradução para o uso mais eficiente e amplo das igrejas. Por outro lado, a própria Comissão de Tradução sentiu que a TLH poderia ser melhorada ainda mais. E, por fim, também as mudanças pelas quais a Língua Portuguesa havia passado desde o lançamento da TLH.recomendavam uma revisão dessa tradução. Por tudo isso, a SBB submeteu a TLH a uma profunda revisão através de sua Comissão de Tradução e, agora, depois de 12 anos desde o lançamento da Bíblia completa, lança a Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH).

 

 

  1.                          XIV.      A Bíblia Viva. É indiscutivelmente a melhor tradução conhecida de um único autor. Lançada no Brasil em 1981 tem sido maciçamente vendida e continua sendo a mais controversa das traduções modernas da Bíblia. É elogiada por muitos e condenada por alguns. Os detratores ressaltam que se trata de uma paráfrase (tradução livre) e não de uma tradução, algumas vezes muito negligente ao interpretar o texto, não sendo coerente no tratamento das idéias teológicas, e muito irregular como um todo. Os defensores afirmam que é inteiramente conservadora na sua orientação teológica e muito clara para qualquer leitor.

 

 

OS APÓCRIFOS

 

 

Introdução.

  1. 1.      Essa literatura foi produzida numa época de agitação religiosa e política na vida do judaísmo, entre 300 a.C e 100 d.C.
  2. 2.      Os rabinos chamavam esses livros de “os de fora”, ou seja, fora do Cânon Sagrado dos judeus.
  3. 3.      Os livros apócrifos do Antigo Testamento foram acrescentados às Sagradas Escrituras, pela primeira vez e contra a vontade dos judeus, na tradução do Antigo Testamento pelos Setenta, em Alexandria no Egito, 282 a.C.
  4. 4.      Deve-se lembrar que o apóstolo Paulo afirmou: “Aos judeus foram confiados os oráculos” (Rm 3.2)
  5. 5.      Os livros são documentos históricos extremamente valiosos e interessantes, variando da sóbria narrativa histórica à ficção piedosa.

 

  1.                                      I.      O que São Apócrifos
    1. Etimologia do Termo. [Do gr. Apókripho, oculto, escondido] A palavra apócrifo, originalmente, significava oculto, mas passou a significar “espúrio” (não puro).
    2. Sentido Religioso: “Não genuíno”, “espúrio”
    3. O Uso Bíblico: O termo aparece em Mc 4.22b; Lc 8.17b; Cl 2.3.
    4. Definição Teológica:
  • São livros não inspirados por Deus.
  • Os apócrifos são uma coleção de livros adicionados ao Antigo Testamento, escritos em alguma época entre 300 a.C e 100 d.C. Foram incluídos, no todo ou em parte, nas versões gregas do Antigo Testamento, mas excluídos das versões hebraicas.
  • São conhecidos como apócrifos os livros que embora reivindiquem autoridade divina, não foram reconhecidos como inspirados por Deus quer pela comunidade judaica, quer pela cristã-evangélica. Para um livro ser incluído no cânon das Escrituras é necessário que as evidências internas e externas provem-lhes a procedência divina.

 

  1.                                   II.      Os Apócrifos e a História.
    1. O Concílio de Jâmnia (90 d.C): Sua inclusão foi explicitamente rejeitada pelos judeus no grande Concílio realizado em Jâmnia em 90 d.C.
    2. A Igreja primitiva: A posição dos apócrifos era ambígua nos primeiros dias da igreja. O Novo Testamento não cita explicitamente qualquer livro apócrifo, dando assim uma boa razão para que alguns suspeitem de sua natureza bíblica.
    3. Os primeiros Teólogos (Século II e III): Citaram esses livros, como também muitos outros.
    4. O Concílio de Cartago em 397: Propôs a inclusão desses livros no Cânon Sagrado, mas como de leitura adequada. Mesmo assim Jerônimo resistiu. Eles foram incluídos na Vulgata, mas ocupando um lugar secundário.
    5. Agostinho: Inclinou-se a reconhecer a sua natureza autêntica.
    6. Jerônimo, tradutor da Vulgata: Rejeitou-os como Escritura Canônica.
    7. Martinho Lutero: traduziu a Bíblia completa e incluiu os apócrifos com estes dizeres: “Apócrifos, isto é, livros que não são considerados iguais a Sagrada Escrituras, porém sua leitura é útil e boa”.
    8. O Protestantismo: rejeita os apócrifos como Escritura, mas permite em alguns casos, o seu uso devocional.
    9. As Denominações evangélicas: De uma forma geral, rejeita-os completamente.
    10. A Igreja da Inglaterra: Concede a sua permissão para uso devocional.
    11. A Igreja Católica Romana. Aceita os apócrifos como Escritura.
  • O Concílio de Trento: Decidiu a questão para os católicos romanos, proclamando os livros como Escritura e estabelecendo a excomunhão para os que discordassem. Todavia eles foram aprovados neste concílio em meio a muitas controvérsias.
  • O Primeiro Concílio Vaticano (1870). Reiterou o de Trento, embora muitos escritores católicos falem hoje sobre a posição deuterocanônica dos Apócrifos, em lugar de sua posição canônica.

12. Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira: Decidiu excluir os apócrifos de suas Bíblias, e pouco depois os americanos seguiram o mesmo padrão.

  1.                                III.      O Uso dos Apócrifos pela Igreja Romana. Eles foram aprovados no Concílio de Trento em 1546 d.C
    1. 1.      Os sete livros:

(1)   Tobias. Um romance no tempo do cativeiro de Israel pela Assíria.

(2)   Judite. Um romance no tempo de Nabucodonosor. Escrito cerca de 100 a.D

(3)   Sabedoria de Salomão. Obra sapiencial, escrito por um judeu de Alexandria, cerca de 100 a.C

(4)   Eclesiástico. (Não confundir com o livro canônico Eclesiastes). Parecido com o livro de Provérbios. Chama-se também, A Sabedoria de Jesus, filho de Siraque. Escrito cerca de 180 a.C

(5)   Baruque. Obra escrita cerca de 300 a.C, e que dá a entender ser da autoria de Baruque, o escriba de Jeremias.

(6)   I Macabeus e II Macabeus.

  1. 2.      Os acréscimos:

(1)   Acréscimo ao livro de Ester. Feito no segundo século a.C.

(2)   Cântico dos Três Santos Filhos. (Ao livro de Daniel)

(3)   História de Suzana. (Ao livro de Daniel)

(4)   Bel e o Dragão. (Ao livro de Daniel)

(5)   A Oração de Manassés: Dá a entender que é a oração de Manasses, quando preso em Babilônia.

 

  1.                                IV.      Classificação Geral dos Apócrifos
    1. Pseudepígrafos – Os livros rejeitados por todos: Contém os extremos da fantasia religiosa judaica expressos entre 200 a.C e 200 d.C

(1)   Lendários: O livro do Jubileu, Epístola de Aristéias, O livro de Adão e Eva, O martírio de Isaías.

(2)   Apocalípticos: 1 Enoque, Testamento dos doze patriarcas, O oráculo sibilino, Assunção de Moisés, 2 Enoque, ou livro dos segredos de Enoque, 2 Baruque e 3 Baruque.

(3)   Didáticos: 3 Macabeus, 4 Macabeus, Pirque Abote, A história de Aicar.

(4)   Poéticos: Salmos de Salomão, Salmo 151.

(5)   Históricos: Fragmentos de uma obra de Sadoque.

 

  1. 2.      Apócrifos:

(1)   Didáticos: Sabedoria de Salomão, Eclesiástico.

(2)   Religioso: Tobias.

(3)   Romance: Judite.

(4)   Histórico: 1 Esdras, 1 Macabeus, 2 Macabeus.

(5)   Profético: Baruque, Epístola de Jeremias, 2 Esdras.

(6)   Lendário: Adições a Ester (Ester 10.4-16.24), Oração de Azarias – Cântico dos três Jovens (Daniel 3.24-90), Susana (Daniel 13), Bel e o Dragão (Daniel 14), Oração de Manassés.

 

 

  1.                                   V.      Razões por que se rejeita a canonicidade dos Apócrifos:
    1. Eles nunca fizeram parte do cânon hebraico.
    2. O Novo Testamento jamais cita um livro apócrifo indicando-o como inspirado.
    3. Eles nunca foram citados no Antigo Testamento.
    4. Josefo, o historiador judeu, os omite em seus escritos. Josefo rejeita expressamente os apócrifos, relacionando apenas 22 livros canônicos (Que representam os 39 livros do Antigo Testamento)
    5. Filo, o judeu de Alexandria, rejeitou com toda a clareza a canonicidade dos apócrifos.
    6. Os apócrifos estão presente na Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento. Mas não aparece no Antigo Testamento Hebraico.
    7. Jesus e os apóstolos usavam a Septuaginta, e a citavam, porém eles nunca citam os apócrifos nela contidos.
    8. Os pais da igreja que rejeitaram os apócrifos: Melito, Tertuliano, Origens, Cirilo de Jerusalém, Atanásio.
    9. Jerônimo argumentou fortemente contra Agostinho, ao rejeitar a canonicidade dos apócrifos, Jerônimo recusou a traduzir os apócrifos para o latim, ou mesmo incluí-los em suas versões em latim (Vulgata latina). Só depois da sua morte é que os livros apócrifos foram incorporados à Vulgata Latina.
    10. Nenhum deles reclama a inspiração divina para si.
    11. Eles contêm erros históricos, geográficos e cronológicos.
  • Tobias - (200 a.C.) · um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19
  • Baruque - (100 a.D.) Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4.
  • Eclesiástico - (180 a.C.) Justificação pelas obras - 3:33, 34; Trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5; incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28
  • II Macabeus - (100 a.C.) O próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27
  •  Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo: Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio.
  • Ensinam que Esmolas e Boas Obras - Limpam os Pecados e Salvam a Alma, Tobias 12.8, 9 8.
  • Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem: Tobias 5.15-19 –

 

  1. Eles ensinam e apóiam doutrinas que são contrárias às Escrituras em Geral.
  2. Como literatura, às vezes não passam de mito e lendas.
  3. Em gera, seu nível espiritual e moral deixa muito a desejar.
  4. Jesus não os cita em seus escritos.
  5. Os apóstolos e escritores dos Evangelhos, das Epístolas e do Apocalipse, não se referem a eles nos seus escritos.
  6. Os famosos Pais da Igreja Primitiva não se reportam a eles como fonte de inspiração dos seus escritos.
  7. Eles foram escritos muito tempo depois de encerrado o cânon do Antigo Testamento.
  8. Nenhum concílio da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV.
  9. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, rejeitaram os apócrifos.
  10. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessa palavra.
  11. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos.
  12. Não detêm a autoridade de Deus.
  13. Embora seu conteúdo tenha algum valor para a edificação nos momentos devocionais, na maior parte se trata de texto repetitivo; são textos que já se encontram nos livros canônicos.
  14. Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento das verdades messiânicas.

 

Conclusão:

  1. 1.      Os livros apócrifos são genuínos, mas não de inspiração divina e de autoridade igual a da Bíblia.
  2. 2.      Nunca fizeram parte do sagrado cânon, jamais foram citados por Cristo nem pelos apóstolos.
  3. 3.      Servem-nos “para exemplo de vida e instrução de costumes, ainda que sem autoridade em matéria de fé”.
  4. 4.      Alguns desses livros são também inseridos em Bíblias Protestantes, para estudo e investigação da crítica textual e devido ao seu relativo valor histórico.

 

 

A BÍBLIA E A ESCOLA

 

A ESCOLA É UMA ESCADA

(Scolae Scalae)

 

 

"O maior desafio do professor é ensinar um aluno que não quer aprender."

 

"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações. Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos."

(Albert Einstein)

 

Aquele que abre uma porta de escola, fecha uma prisão.

(Victor Hugo)

 

 

INTRODUÇÃO

 

  1.                                      I.      Definição de Escola.
    1. Etimologia: A palavra escola deriva do grego σχολή (scholē), originalmente significa “lazer” e também “aquele em que o lazer é empregado”, e mais tarde “um grupo a quem foram dadas palestras, escola”
    2. Instituição social que tem a missão de educar; casa, edificação onde se ensina; conjunto dos professores (docentes) e dos alunos (discentes); doutrina
    3. A escola é uma instituição concebida para o ensino de alunos sob a direção de professores.
    4. “Casa em que se ensina”

 

  1.                                   II.      A Escola Secular
    1. 1.      A Escola na Antiguidade.

(1)    Países antigos: O conceito de unir estudantes em um local separado para a aprendizagem existe desde a Antiguidade Clássica. O ensino fundamental existe provavelmente desde a Grécia antiga, Roma antiga, Índia antiga e China antiga.

(2)   O Império Bizantino: Tinha um sistema de ensino criado a partir do nível primário. De acordo com Bentley (2006), a fundação do sistema de educação primária começou em 425 dC quando “... o pessoal militar geralmente tinha pelo menos o ensino primário...”. Apesar de Bizâncio ter perdido muito da grandiosidade da cultura romana, o Império enfatizou a eficiência nos seus manuais de guerra. O sistema de ensino bizantino continuou até o colapso do império em 1453 AD

(3)   O Islã: O Islã foi outra cultura que desenvolveu um sistema escolar, no sentido moderno da palavra.

(4)   Na Europa: Na Europa, foi durante os séculos XIV e XV que ocorreu a expansão das escolas devido, em grande parte, aos esforços catequistas da Igreja na busca de fiéis.

(5)   Na França: As escolas elementares só surgiram na segunda metade do século XIII, e se multiplicaram entre 1350 e 1450.

(6)   Paris: A Universidade de Paris tornou-se o centro do interesse do conhecimento da maior parte da Europa, pelo menos da porção ao norte dos Alpes. Ali foram desenvolvidas quatro "nações" de estudo, que eram fundamentadas na origem correspondente dos professores e dos alunos: francês, inglês/ alemão, normando e picardo (Países Baixos). Os alunos estrangeiros também precisavam de alojamento, que foram distribuídos conforme o procedimento adotado para a idéia das nações. Isso criou a base para as "faculdades" nas universidades. Paris também desenvolveu quatro campos de estudo: Artes, Medicina, Direito e Teologia.Em 1167, mesmo antes de a Universidade de Paris alcançar sua condição de órgão oficial, Henrique II proibiu os ingleses de estudar em Paris. Um Studium Genérale foi estabelecido em Oxford. A liderança do chanceler foi oficialmente estabelecida em 1215.O século XIII foi o apogeu da erudição. Paris, Oxford e Bolonha tornaram-se centros de teologia, filosofia e ciência. Esses eventos estabeleceram as tradições educacionais que duram até os dias atuais.As universidades tornaram-se as incubadoras do Renascimento e da Reforma.

 

  1. Níveis: A maioria dos países tem sistemas formais de educação, que geralmente são obrigatórios. Nestes sistemas, os estudantes progridem através de uma série de níveis escolares e sucessivos. Os nomes para esses níveis nas escolas variam por país, mas geralmente incluem o ensino fundamental (ensino básico) para crianças e o ensino médio (ensino secundário) para os adolescentes que concluíram o fundamental.

 

(1)   A Pré- Escola. A pré-escola fornece uma escolaridade básica para as crianças mais jovens.

(2)   A Faculdade. Uma instituição onde o ensino superior é ensinado é comumente chamada de faculdade ou universidade.

 

  1. Escolas Profissionalizantes. As profissionalizantes, faculdades ou seminários podem estar disponíveis antes, durante ou depois do ensino médio.
  2. Escolas Particulares. Há também escolas particulares, que podem ser exclusivas para crianças com necessidades especiais, quando o governo não as fornecer, tais como escolas religiosas, ou as que possuem um padrão mais elevado de qualidade de ensino, ou buscam fomentar outras realizações pessoais.
  3. Escolas Especializadas. A escola também pode ser dedicada a um campo particular, como uma escola de economia ou de música, por exemplo.
  4. Escolas para Adultos. Incluem instituições de alfabetização, de treinamento corporativo, militar e escolas de negócios.
  5. 7.      Os Problemas da Escola.

(1)   A segurança dos funcionários e alunos é um problema crescente para as comunidades escolares e a maioria das escolas está lidando com a segurança melhorada.

(2)   Outros problemas de segurança enfrentados pelas escolas incluem:

  • Atentados terroristas,
  •  Gangues,
  • Vandalismos e
  • Bullying

 

  1.                                III.      A História da Escola na Bíblia
    1. Na era patriarcal. Cabia aos patriarcas o ensino da Palavra de Deus à sua família.
    2. A Escola do Tempo de Abraão. Em Ur, na camada subterrânea correspondente à época de Abraão, Woolley descobriu uma sala de aula, com 150 placas de exercícios escolares, textos sobre matemática, medicina, história e mitologia, uma grande placa com colunas paralelas, apresentando a conjugação completa de um verbo sumeriano e seu equivalente em semita; também uma placa com 5 diferentes classes de temas verbais, com explicações. Abraão deve ter freqüentado uma escola deste tipo.

 

  1. 3.      Nos dias de Moisés. Além da responsabilidade didática dos pais, os judeus contavam com os levitas e sacerdotes que tinham como ofício ensinar-lhes a Bíblia.A cada 7 anos, a lei deveria ser lida e explicada numa reunião pública.

(1)   A Escola Profissionalizantes no Deserto. Em pleno deserto Deus estabeleceu uma escola profissionalizante, usando Bazaleel e Aoliabe, para ensinar os jovens no trabalho do Tabernáculo.

(2)   A Escola Bíblicas no Deserto. Como a criança era ensinada a princípio pela família, sua compreensão da fé era enriquecida pelas práticas familiares, especialmente refeições ligadas a festas religiosas como a Páscoa.

  1. 4.      Na época da monarquia Alguns reis de Judá, tiveram essa preocupação: Promover a Educação Religiosa na Nação, como resultado se seguiam grandes despertamentos espirituais.

(1)   A educação sempre foi prioridade entre os judeus. A criança era ensinada a compreender a relação especial do seu povo com Deus e a importância de servir ao Senhor (Êx 12.26,27; Dt 4.9).

(2)   Quando os meninos ficavam mais velhos, recebiam do pai ensinamentos sobre sua herança e tradições religiosas.

(3)   A Escola de Profetas: ELISEU E SEU SEMINÁRIO

“O aumento de estudante de teologia é um sinal de revificação religiosa.”

O Instituto Bíblico de Eliseu estava em pleno desenvolvimento. Eles propõem melhorar a casa e mostram disposição para o trabalho. Os moços eram disciplinados: pediram permissão do mestre mostraram indústria. “Cada de um de nós uma viga” ninguém havia der preguiçoso. Teria sido um dia mau para os moços se tivessem ido ao bosque sem Eliseu. Mas aparecem dificuldades. Um dos moços perdeu o poder de trabalhar – caiu o ferro do seu machado. Alguns com quem tem acontecido o mesmo têm continuado a trabalhar com o cabo!Nota-se que este profeta aparece como guia, e orientador em ocasião em que a situação é de difícil solução. ”Onde caiu” Ele lhe mostrou o lugar (7). Deve se reconhecer onde se perdeu o poder, e como.E para reavê-lo, a confissão precisa ser explícita. Se mostrarmos a Cristo o lugar, o perdido será achado (6,7).A Fundação da Escola de Profetas: Parece de 1 Sm 19.20, que Samuel fundara uma escola, ou seminário, de profetas, em Ramá, como uma espécie de freio moral para sacerdotes e reis.A Expansão das Escolas de Profetas: Eliseu teve tais escolas em Betel, Jericó, Gilgal e outros lugares. (2 Rs 2.3,5; 4.38;6.1)A Promoção das Escolas de Profetas: Eliseu deve ter sido uma espécie de “pastor-profeta-mestre”.Os filhos dos profetas recorriam a Eliseu, quando havia necessidades, quando havia problemas, quando precisavam de orientação.Eliseu enviava os filhos de profetas em missões especiais Eliseu deve ter escolhido um dos estudantes mais insignificantes da escola de Profetas (2.3-5), para não despertar desconfiança antes da hora aprazível (2 Rs 9.1).

  1. 5.      Durante o cativeiro babilônico. Surgiram as sinagogas,cuja finalidade era prover ensino secular,mas principalmente religioso.

(1)   A história do povo judeu tinha enorme importância; este conhecimento ajudava a sustentar o ideal de uma pátria nos períodos de cativeiro e exílio.

(2)   A Sinagoga:

Igreja judaica. A palavra significa “assembléia” ou “congregação”. No Antigo Testamento aparece apenas no Salmo 74.8. Originou-se, parece entre os judeus exilados na Babilônia, pela necessidade que sentiam, longe do Templo, de orar e se edificarem em comum. Precisavam-se de, ao menos dez homens para fundar uma sinagoga.A sinagoga servia, também como o lar espiritual do judeu, e o lugar de educar os seus filhos. (Ne 8.1-8; Lc 4.16-22; At 13.15; 15.25)

  1. 6.      No pós cativeiro. Os Livros de Esdras e Neemias relatam grandes avivamentos ocorridos em decorrência do ensino bíblico.

 

  1.                                IV.      A Escola Hebraica – A Sinagoga.

Atribuía-se a introdução da escola pública na Palestina a Josué-ben-Gamla, assim como a instrução obrigatória das crianças de seis anos.

  1. Na época do Novo Testamento, as escolas elementares eram instaladas pela comunidade, em geral na sinagoga ou na casa do professor. Os meninos começavam a ir à escola com cerca de sete anos, e ficavam sentados no chão, junto ao professor, que lhes expunham a Lei e outras Escrituras.
  2. Métodos de Ensino:
  • Uso de símbolos.
  • Rituais (sacrifícios diários, cerimônias religiosas, ceia pascoal, observação dos sábados, etc)
  • Transmissão de retos preceitos (provérbios, proibições, orações do Velho Testamento)
  • Instrução oral.
  • Transmitindo as tradições;
  • O canto;
  • As biografias e a historiado povo;
  • Mostrando como Deus opera na vida dos homens;
  • Parábolas e alegorias
  • Repetição dos preceitos.
  • Memorização da lei – perguntas e respostas.
  • Disciplina rigorosa.
  1. A Educação acima do nível elementar: Era responsabilidade dos rabinos, escribas e fariseus. Esperava-se que o menino tivesse profundo conhecimento da história dos hebreus e da Lei. Ele aprendia a ler, a escrever e a fazer cálculos, assim como outros assuntos, que podem ter incluído conhecimento sobre ervas (1 Rs 4.33)
  2. A missão Pedagógica de Jesus.
  • Jesus foi a encarnação viva da verdade.  Ele disse: "Eu sou... a verdade" (João 14:6). Ele foi cem por cento aquilo que ensinou. Fosse qual fosse o assunto, ele o encarnava e ensinava com transbordamento de toda a sua vida. S. D. Gordon disse: “Jesus tinha já feito antes de fazer, viveu aquilo que depois ensinou viveu tudo antes de ensinar, e viveu tudo bem mais do que pôde ensinar.” C. S. Beardslee assim se expressou sobre Jesus: “Ele é o ensino modelar para todas as épocas.”
  • L. A. Weigle diz: "Jesus lançou mão do método educativo, e não do método de força política, ou de propaganda, ou do poder." E J. A.
  • Marquis acrescenta: "A principal ocupação de Jesus foi o ensino. Algumas vezes ele agiu como curador, outras vezes operou milagres, pregou freqüentemente; mas foi sempre o Mestre. Ele não se pôs a ensinar porque não tivesse outra coisa a fazer; mas, quando não estava ensinando, estava fazendo qualquer outra coisa. Sim, ele fez do ensino o agente principal da redenção.“
  • Ele se dedicou ao ensino e sempre dignificou tal vocação. "A maior glória da profissão do mestre está no fato de haver Jesus Cristo escolhido ser mestre, quando se viu face a face com aquilo que tinha a realizar na vida."
  • George H. Palmer percebeu bem este espírito, quando assim se expressou "Creio tanto no ensino que, se necessário fosse, pagaria pelo privilégio de ser mestre em vez de receber algo por ensinar."
  1. A Escola de Tirano – Um Núcleo Teológico (At 19.9, 10) Nada além é sabido acerca de Tirano. Alguns manuscritos acrescentam “da quinta à décima hora” (das onze da manhã às quatro da tarde). Pode ser que Tirano usasse a sala nas horas frescas da manhã e a cedesse a Paulo para o resto do dia.  Era um salão para palestras, Tirano, provavelmente o utilizava para aulas de retórica, e alugava para filósofos ou mestres itinerantes. Paulo utilizou esta sala como um núcleo de teologia, não é de se admirar a profundidade da Epístola aos Efésios ao se lembrar do alicerce teológico que esta igreja ganhou durante dois anos.
  2.                                   V.      As Escolas Teológicas nos Primórdios do Cristianismo:
    1. A Escola de Alexandria: Foi fundada no ano 180, por Panteno, que era filósofo detestado na escola dos estóicos; porém, como cristão, era fervoroso em espírito e eloqüente no ensino oral. Apenas alguns fragmentos de seus ensinos sobrevivem. Panteno foi sucedido por Clemente de Alexandria e vários de seus livros, (a maioria deles defendendo o cristianismo contra o paganismo) ainda existem. Entretanto, o maior vulto da escola de Alexandria, o expositor mais competente daquele período foi Orígenes (185-254).
    2. A Escola da Ásia Menor: Não estava localizada em um determinado centro, mas consistia em um grupo de mestres e escritores de teologia. Seu mais expressivo representante foi Irineu, que “combinou o zelo de evangelista com a habilidade de escritor consumado”.
    3. A Escola do Norte da África: Estava estabelecida na cidade de Cartago. Mediante um elevado número de escritores e teólogos competentes fez mais do que as outras em favor do Cristianismo, no sentido de dar forma ao pensamento teológico da Europa. Os dois nomes de maior expressão que passaram por essa escola foram os do brilhante e fervoroso Tertuliano e o Bispo Cipriano.

 

  1.                                VI.      A Escola Dominical.
    1. A Fase Atual – a Escola Dominical Moderna

.

A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.

Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos.

É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna - o inglês.

  1. A Escola Dominical no Brasil

Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

 

  1.                             VII.      As Escolas Bíblicas. O que mais influenciou a formação teológica dos obreiros pentecostais no Brasil foi a criação das escolas bíblicas para a divulgação do ensino teológico. Conquanto não se tenha uma data precisa de quando elas tiveram início pode-se dizer que as escolas bíblicas desempenharam papel decisivo na estruturação teológica do movimento pentecostal no Brasil. Duravam geralmente de 15 dias a um mês e contavam com professores especialmente convidados a ministrar matérias bíblicas, teológicas ou eclesiásticas, segundo o currículo mínimo estabelecido. Via de regra, concedia-se aos alunos um certificado de conclusão do curso. Foram expoentes dessa época, como sistematizadores das doutrinas esposadas pelo movimento pentecostal, Samuel Nyström, J.P.Kolenda, Eurico Bergstén. Lawrence Olson, João de Oliveira, José Menezes e mais recentemente, Alcebíades Pereira Vasconcelos e Estevão Ângelo de Souza.

 

  1.                          VIII.      Os Institutos BíblicosO passo seguinte foi o estabelecimento do ensino teológico formal, que encontrou, inicialmente, algumas resistências. Havia a preocupação de que os estudantes priorizassem o academicismo teológico em detrimento da ação do Espírito Santo em suas vidas. Todavia, isto não impediu que em 23 de março de 1959 fosse fundado em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo, o Instituto Bíblico das Assembléias de Deus. Tendo como fundadores o casal de missionários João Kolenda e Ruth Doris Lemos, o IBAD foi responsável pela formação teológica e cultural de muitas lideranças expressivas do Brasil e até de obreiros de outros países. Em 1962, o missionário Lawrence Olson estabelece no Rio de Janeiro o Instituto Bíblico Pentecostal. E, à semelhança do IBAD, em São Paulo, o IBP marcou toda uma geração de evangelistas, pastores, missionários e professores. Desponta, nessa época, outro expoente do pensamento teológico pentecostal brasileiro: Antonio Gilberto, editor da Bíblia de Estudo Pentecostal em português.Missionários cristãos desempenharam um papel central na criação de escolas modernas na Índia.

 

 

 

Elaborado por Wilson de Jesus Alves

 

BIBLIOGRAFIA

Manual Bíblico do Estudante – CPAD

Pequena Enciclopédia Bíblica.

Manual Bíblico H.H.Halley

História da Igreja Cristã – Jesse Lyman Hurlbut

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os 100 Acontecimentos mais Importantes da História do Cristianismo.

Seitas e Heresias – Raimundo de Oliveira

Manual de Apologética – Esequias Soares.

Introdução Bíblica – Norman Geisler e William Nix

Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Dicionário Teológico CPAD

A Bíblia – E como chegou até nós – John Mein

A Bíblia através dos Séculos – Antonio Gilberto

As Grandes Doutrinas da Bíblia – Raimundo de Oliveira.

Comentário Bíblico – Atos CPAD

As Verdades Centrais da Fé Cristã - CPAD

O Plano Divino Através dos Séculos

Introdução à Teologia – Eurico Bergstén

Bíblia Anotada.

 

 

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